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16/07/2019 às 10:46

'Não pedimos o fim do prêmio-saúde para os servidores', diz Wellaton - Vídeo

O vereador afirmou que apenas apresentou uma denúncia, junto com seus colegas de oposição, ao TCE contra Possas por ter recebido mais de R$ 30 mil de um prêmio-saúde

Luana Valentim

'Não pedimos o fim do prêmio-saúde para os servidores', diz Wellaton - Vídeo

Foto: Reprodução da internet

O vereador de Cuiabá, Felipe Wellaton (PV), afirmou que nunca pediu que o prêmio-saúde dos servidores fosse suspenso, apenas apresentou uma denúncia, junto com seus colegas de oposição, ao Tribunal de Contas do Estado contra o secretário Municipal de Saúde, Antônio Possas, por ter recebido mais de R$ 30 mil de um prêmio-saúde que ele criou para si mesmo, sem a aprovação da Câmara de Cuiabá.
 
Em abril, Possas criou, por meio da Portaria de nº 006/2019 – o prêmio-saúde, que seria um bônus de R$ 7.800 mensais ao próprio salário. Diante disso, os vereadores da oposição acionaram o TCE para anular a regalia.
 
Saiba Mais: Secretário de Saúde inclui ‘bônus’ de R$ 7.800 mil no próprio salário
 
Conforme o vereador Marcelo Bussiki (PSB), a Portaria tem efeito retroativo ao mês de dezembro. “Então ele pegou R$ 31.200 mil. É um absurdo, enquanto os hospitais estão precisando de insumos, como luvas, falta de médicos, medicamentos e outros. A saúde está um caos".
 
Felipe relata que esse prêmio de R$ 7 mil mensais para o secretário era tão ilegal que ele mesmo reconheceu e o suspendeu.
 
 “Mas nós NUNCA pedimos que o prêmio-saúde dos servidores fosse suspenso e o TCE pediu informações por duas vezes à Prefeitura sobre esse valor pago por força de Lei desde 2003. O que a Prefeitura fez? Não respondeu e o TCE suspendeu o seu pagamento aos servidores”, disse.
 
O parlamentar destacou que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) usou da má-fé e foi à imprensa mentir que a suspensão do prêmio-saúde dos servidores era culpa dos vereadores de oposição, mesmo sabendo que a decisão foi motivada, exclusivamente, por Possas não ter respondido as notificações.
 
“O que fizemos? Não entramos no jogo desse prefeito mentiroso e ainda na sexta-feira (12), protocolamos no TCE os esclarecimentos sobre a legalidade do prêmio-saúde dos servidores. Ainda pedimos a liberação do pagamento. Enquanto o prefeito os engana, fomos nós que os defendemos”, pontuou.
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