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Notícias / Política

17/07/2019 às 10:39

Assembleia avalia criar CPI da ‘Grampolândia Pantaneira’

Ontem mesmo, horas após a divulgação dos depoimentos, o procurador-geral, José Antônio Borges, determinou a instauração de procedimento administrativo para investigar o uso da "verbas secretas" do Gaeco

Fernanda Leite e Luana Valentim

Assembleia avalia criar CPI da ‘Grampolândia Pantaneira’

Foto: Assessoria

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM) disse nesta quarta-feira (17) que já existe um movimento dentro do parlamento para que seja aberta uma Comissão Parlamentar de Inquéritos (CPI) da ‘Grampolândia Pantaneira’, para investigar o esquema de escutas ilegais que ocorreram na gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB) e supostamente  com a particpação de membros do Ministério Público Estadual (MPE).

Mesmo com a possível criação da CPI,  Botelho pediu ‘calma’ aos demais colegas para ouvir primeiro o procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges, sobre as acusações que ocorreu em depoimento do cabo da Polícia Militar, Gerson Luiz Ferreira Correia Junior nesta terça-feira (16) e do  ex-comandante-geral da Polícia Militar, coronel Zaqueu Barbosa, que ficou preso por quase um ano. Este último revelou que procurou o MP para fazer uma delação sobre o esquema dos grampos, mas foi ignorado. 

O presidente da  AL, disse que não é contra e nem a favor de uma CPI, mas é necessário ouvir o procurador-geral antes de fazer uma CPI que poderá não resultar em nada.

“O procurador vai ser convidado para prestar esclarecimentos. Mas quem decide uma CPI que é um instrumento da minoria são os deputados, são necessárias apenas 8 assinaturas e o regimento interno da AL e claro, o presidente não pode vetar. Se o presidente não nomear a CPI em oito dias, ela é automaticamente criada.  Vamos ouvir primeiro o procurador, senão depois se arrepende ou não dá em nada”, defende Botelho.

Ontem mesmo, horas após a divulgação dos depoimentos, o procurador-geral, José Antônio Borges, determinou a instauração de procedimento administrativo para investigar o suposto desvio de finalidade no uso das 'verbas secretas' do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), no segundo semestre de 2015 e o primeiro de 2016. A revelação foi feita pelo cabo Gerson, que  disse ter  presenciado uma discussão entre os membros do MPE dentro do Gaeco sobre a verba. 
 
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