Presidente da Câmara de Cuiabá, Misael Galvão (DEM), saiu em defesa da defensora pública, Rosana Leite, que relatou ter sido ‘expulsa’ de uma audiência pelo juiz J.F.C.J, da 14ª Vara Criminal. Ela relatou que teria sido solicitada por uma mulher de 18 anos que foi vítima de estupro do próprio pai.
“Convidei a defensora pública, coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher em Cuiabá, Rosana Leite, que foi impedida de presenciar uma audiência e acompanhar uma mulher vítima de violência. Convidamos a Rosane para explanar no plenário da Câmara sobre o assunto. Para representar este momento de sensibilidade eu e Adélia entregamos um buquê de flores à defensora, que sempre terá nosso apoio”, disse o parlamentar.
A defensora relatou que citou os artigos da Lei Maria da Penha, que autoriza toda vítima de estupro ou violência doméstica de estar acompanhado de um advogado ou defensor público. “E ele, respondeu que, de nenhuma forma, me aceitaria ali. Tentei dizendo que eu sou do Núcleo da Defesa da Mulher, mas ele responde que ela não merecia defesa”, disse.
Por outro lado, a Associação mato-grossense de Magistrados (Amam), saiu em defesa do magistrado. “ A profissional da sala de audiência ou agiu com truculência. A profissional foi quem deixou a sala de audiência de forma deselegante, “batendo a porta””, consta nota encaminhada pela Amam.
