Após o presidente Jair Bolsonaro (PSL) indicar o filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), para embaixador do Brasil em Washington (EUA), o senador Jayme Campos (DEM), disse que irá votar conforme à decisão do bloco Vanguarda, ao qual faz parte juntamente com outros 9 senadores.
Segundo a Constituição, cabe ao Senado aprovar ou rejeitar os nomes de chefes de missões diplomáticas. Enquanto alguns senadores classificam a possível indicação como nepotismo, outros alegam que Eduardo Bolsonaro reúne as credenciais para ser embaixador.
Para Jayme a importância do cargo requer qualificação e lembra que o senador Alvaro Dias (Podemos) está colhendo assinaturas entre os senadores e pretende apresentar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê que apenas servidores de carreira possam exercer a função de embaixador.
"Eu vou sentar com o bloco formado pelo DEM, PL, PSC, porque todas as discussões são feitas em bloco. E também o nosso partido, pois, somos em 6 senadores e temos uma liderança, o senador Rodrigo Pacheco (DEM- MG). É o mínimo, tem que ter espirito partidário. Se eles caminharem pela escolha do nome de Eduardo Bolsonaro, vamos ouvi-lo e fazer as nossas indagações. Lá, ele vai dizer se está preparado ou não para ser embaixador do maior país do planeta", opinou Jayme.