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23/07/2019 às 11:20

'Pacientes do Sus deverão ser autorizados pela Central de Regulação', diz secretária adjunta sobre a Santa Casa

Carmona salientou ainda que , em casos de urgência, o paciente terá que dar entrada em uma Upa e só depois pedir autorização.

Maisa Martinelli/ Fernanda Leite

'Pacientes do Sus deverão ser autorizados pela Central de Regulação', diz secretária adjunta sobre a Santa Casa

Foto: Divulgação

A secretária adjunta de Saúde e administradora do Hospital Santa Casa, Danielle Carmona, afirmou que, com a nova estrutura da unidade hospitalar, que reabrirá na próxima segunda-feira (29), foi necessário enxugar a folha dos servidores, mas que contrataram, a priori, mais de 200 profissionais de variados setores. Já para a segunda etapa, a estimativa é que as vagas sejam reservadas à área de enfermagem.
 
“Nós enxugamos porque a maior parte dos nossos contratos são de serviços de pessoas jurídicas, por equipe; e nós estamos contratando pessoas apenas na área da enfermagem e setor administrativo, que envolve setor psicologia, nutrição clínica, assistência social, fisioterapia. Estamos trabalhando hoje com 255 servidores na primeira etapa”, explicou Carmona, salientando que a seleção foi feita por meio de análise curricular dos candidatos.

“Na segunda etapa contrataremos mais um quantitativo de pessoal na área de enfermagem”, completou Carmona.

Danielle salientou ainda que pacientes com câncer continuarão recebendo atendimento na Santa Casa. “Todos os serviços de oncologia ambulatorial, tanto adulto como pediátrico, não foram paralisados. Durante esse fechamento do hospital, o tratamento continuou. Agora serão autorizados pacientes novos e também internação clínica e cirúrgica para essas crianças”, pontuou.

Segundo a secretária adjunta, os pacientes do Sistema Único de Saúde deverão receber autorização para serem atendidos no hospital.

“Todo paciente, para chegar na Santa Casa, será através da Central de Regulação. Não seremos porta aberta; seremos porta aberta referenciada, ou seja, se for um caso de urgência, esse paciente tem que dar entrada em uma Upa ou policlínica e pedir à Regulação para vir para cá. Se o paciente estiver internado em outro hospital e necessitar vir para cá para fazer uma cirurgia ou, de repente, internar no leito de UTI, também será via Regulação”, argumentou.

De acordo com Carmona, o orçamento para a reabertura da unidade hospitalar foi estimado em R$15 milhões. “Esse recurso é apenas para custeio do funcionamento da unidade hospitalar”, explicou.

Já para custear o aluguel do prédio e equipamentos, o Ministério da Saúde irá arcar com R$10 milhões por mês, e o Governo do estado complementará com R$5 milhões.
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