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25/07/2019 às 09:57

Conhecer e estudar a cultura indígena – mais uma etapa do projeto “Pérola Negra – quebrando paradigmas”

A primeira fase do projeto estudou a cultura afro e a participação do negro em setores importantes da sociedade

Leiagora

Conhecer e estudar a cultura indígena – mais uma etapa do projeto “Pérola Negra – quebrando paradigmas”

Foto: Assessoria

O Projeto “Pérola Negra - Quebra de Paradigmas” trabalhou em sala, na escola municipal Mauro Weis, os temas da história e cultura afro-brasileira e africana, que foi impactante para os alunos e, atualmente, trabalham a cultura indígena. No Pérola Negra os alunos viram que sucesso e descobertas não são méritos apenas de parte de uma sociedade, mas que todos podem alcançá-los, indiferente da cor da sua pele, do seu cabelo, enfim, da sua raça, sem se sentirem diminuídos ou constrangidos pelas diferenças.

Atualmente a escola está trabalhando a cultura indígena. Além dos temas trabalhados em sala, foi realizada uma aula de campo onde os alunos do 7º e 8º ano tiveram a oportunidade da troca de conhecimentos com os indígenas Xavantes, comunidade Sangradouro e aprenderam sobre a dança que tem um ritual que remonta dos antepassados e alguns costumes que são peculiares da cultura indígena.

         Alunos e professores visitaram a Escola Estadual Indígena E.E.I. São José Sangradouro e foram recebidos pelo diretor Bartolomeu Patira Pronhopa, e os professores (as) Osvaldo Buruwê, Canelida Tisinhatse, Martinho Tserêiêdi, Caetano Tserewa`u, Donata Roipini`ô  que fizeram relatos importantes sobre a Instituição - como funciona a escola, os métodos de ensino e  a importância da escola na aquisição de conhecimento e aprendizagem de uma segunda língua -  a língua portuguesa - para leitura, compreensão e atuação nos contextos urbanos, além dos limites do território indígena e da aldeia.

Segundo a professora Kélcia Patrícia, os alunos tomaram conhecimento da identidade cultural dos povos indígenas, a aprendizagem da língua materna e, consequentemente, dos demais elementos imateriais e materiais que compõem a formação da identidade dos indígenas Xavante e são vitais na preservação, manutenção e resistência de um povo. “Desde os nomes na língua materna, os hábitos alimentares, os costumes, as danças, a construção e formação do sentimento de pertencimento que são essenciais na formação e preservação de um povo”.

Pela ótica da professora Kélcia, a aula de campo e o intercâmbio cultural entre os alunos da escola municipal Mauro Weis e os indígenas Xavante, de Sangradouro, possibilitou compreender novas narrativas, reflexões e percepções sobre a etnia daquela comunidade indígena - “os alunos não indígenas puderam perceber por meio das trocas de experiências com os indígenas e questionar algumas falas carregadas de preconceitos e de visões estereotipadas sobre os povos indígenas”. A aula de campo impactou, segundo ela, positivamente nos alunos não indígenas; “isso ficou perceptível pelas opiniões e compartilhamento de relatos de experiência realizado após o intercâmbio cultural”.

A escola Mauro Weis proporciona aos alunos conhecimentos que complementam os que são trabalhados rotineiramente na sala de aula – a direção da escola está sob a responsabilidade da professora Telma Sônia de Souza e os coordenadores Marcelo de Souza, Jackelliny Castelhano e Sandra Peres incentivam iniciativas que possam enriquecer intelectualmente os alunos.

O prefeito Léo Bortolin, ao tomar conhecimento desse projeto, afirmou que “se sente feliz e orgulhoso em ver o interesse da equipe da escola Mauro Weiss ir além com seus alunos, avançar, romper barreiras e fazer a diferença; os professores envolvidos estão de parabéns e, esse trabalho é um exemplo para todos nós com um recado claro – não podemos nos acomodar”.

 
Direto de Primavera do Leste, ASCOM
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