Uma mulher, moradora do distrito Industrial de Sorriso, foi detida nesta sexta-feira (26), suspeita de crime ambiental. Ela mantinha na residência dela, preso em uma gaiola, um macaco-prego. Segundo o Núcleo Integrado de Fiscalização (NIF) e a Polícia Civil, o animal estava sem comida, nem água e no sol. O macaco fica a maior parte do tempo fazendo movimentos repetitivos, o que pode ser caracterizado como estresse. “O animal quando não está em uma situação de estresse, ele é bastante calmo, um bicho curioso, que interage com o ser humano. E esse animal não, ele foge do contato humano e fica realizando esses movimentos repetitivos que configuram esse estresse.”
Para a polícia a mulher que criava o macaco disse que o animal foi encontrado ainda filhote por um conhecido da família, conforme explica Reinaldo.“Ele (o conhecido) encontrou a mãe morta e esse macaquinho próximo a ela. Levou o macaco pra casa e eles têm criado já há oito anos. São informações que nós precisamos averiguar, precisamos passar por uma avaliação pra saber a idade aproximada desse animal.”
Nunes ainda orienta que, em casos parecidos, a pessoa deve procurar o órgão ambiental para que as providências sejam tomadas. “É possível encontrar animais filhotes perto de mães atropeladas? Sim, mas quando as pessoas levam para casa, estão cometendo um crime, porque a lei não permite que esses animais sejam tratados dessa forma. Imediatamente, a pessoa deve procurar o órgão ambiental mais próximo. No caso de Sorriso, a Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente.”
O macaco-prego será encaminhado ao Hospital Veterinário da UFMT de Sinop, onde passará por tratamento por um período, até que possa ser inserido junto a um grupo de macacos para readaptação.
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