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Notícias / Política

22/08/2019 às 07:00

‘Além de audiência, outros critérios definirão com quem Governo vai anunciar’, explica secretário

Além de audiência, sites e blogs devem ter abrangência, relevância e influência social

Fernanda Leite

‘Além de audiência, outros critérios definirão com quem Governo vai anunciar’, explica secretário

Foto: Assessoria

Secretário-adjunto de Comunicação do Estado, jornalista Mauro Camargo, em entrevista ao Leiagora/LTV, nesta quarta-feira (21), explicou como irá funcionar a contratação de mídia online de para divulgação de campanhas publicitárias do Governo.

Mudanças no critério ocorre devido a uma recomendação do Ministério Público Estadual (MPE), que orienta o Executivo a contratar serviços somente de sites e blogs que tenham regularidade e audiência comprovada.

Camargo detalha que, as empresas de mídia, principalmente sites de notícias, além de audiência precisarão estar com as certidões fiscais regulares e terão que possuir outras capacidades técnicas como:  abrangência, relevância e influência serão levadas em consideração. 

“Temos que analisar a capacidade de o veículo influenciar o cidadão, repercutir um determinado assunto, por exemplo, vamos realizar uma campanha de vacinação da febre aftosa, vamos focar no produtor rural. Vamos verificar onde tem a mídia mais eficiente para direcionarmos [a propaganda]. Por isso digo, existem critérios além da audiência”, conta Camargo.

A recomendação foi emitida no último dia 30 de julho, pelo promotor de Justiça Mauro Zaque. Além do Executivo, foram notificadas à Assembleia Legislativa, Prefeitura de Cuiabá e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

As Agências de publicidade que possuem contrato com o Governo são:  ZF Comunicação, FCS Comunicação, Nova SB Comunicação, Soul Propaganda e Casa D´Ideias Marketing e Propaganda. Juntas, elas irão distribuir mídias institucionais pelo período de 12 meses, no valor de R$ 70 milhões.

“Não vamos ter dificuldades em adotar a recomendação do MP, mas não podemos desprezar os demais critérios que são importantes. O recurso público pode ser investido em determinados sites com custo menor, a exemplo, um site na região do Araguaia, que  não tenha o mesmo número de acesso que um site da Capital, mas lá na região [Araguaia] ele é mais bem visto, pois, tem interesses locais, fala a mesma língua local.  Faremos uma distribuição criteriosa para atingir o público que precisa ser atingido. Até pouco tempo, dávamos o olhar somente para a globalização, hoje, a gente tem que olhar para o local, a regionalização”, concluiu Camargo.
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