A tenente do Corpo de Bombeiros, Izadora Ledur, teve seu depoimento, que seria no próximo dia 16 de setembro, adiado mais uma vez. Agora ela só se pronunciará em 4 de novembro, mês em que completa três anos da morte do aluno Rodrigo Patrício Lima Claro.
A tenente é acusada pelo crime de tortura que resultou na morte de seu aluno, Rodrigo, 21 anos, após treinamento do 16º curso de formação do CBM.
A defesa de Ledur entrou com pedido para adiamento do depoimento, alegando impossibilidade de comparecimento, sendo deferido pelo juíz Marcos Faleiros.
Além da tenente, também serão ouvidos bombeiros e o perito que assinou o laudo da morte de Rodrigo.
Relembre o caso:
Rodrigo Patrício Lima Claro, 21 anos, era aluno de Izadora Ledur. No dia 15 de novembro de 2016, ele teria sido dispensado no final do treinamento do curso do Corpo de Bombeiros após reclamar de dores na cabeça e exaustão.
O Corpo de Bombeiros afirmou que, quando estava no Batalhão, ele teria se queixado de dores. Rodrigo, então, foi encaminhado para a policlínica em frente à instituição, onde, após sofrer duas convulsões, foi levado a um hospital particular da capital. Lá o rapaz ficou internado em coma, e acabou falecendo.
Segundo denúncia do Ministério Público do Estado (MPE), a vítima teria sido submetida a sessões de afogamento durante a atravessia na lagoa, sob comando de Ledur, o que teria causado a morte do rapaz.
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