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Notícias / Judiciário

27/08/2019 às 17:05

Operação Sodoma: juiz adia interrogatório de Silval Barbosa

A decisão foi tomada para que o magistrado possa analisar um pedido feito pelo MPE-MT, que requereu que os autos sejam remetidos à Justiça Eleitoral.

Maisa Martinelli

Operação Sodoma: juiz adia interrogatório de Silval Barbosa

Foto: Reprodução internet

O juiz Jorge Luiz Tadeu Rodrigues, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou o adiamento do interrogatório do ex-governador Silval Barbosa que seria nesta terça-feira (27). A decisão foi tomada para que o magistrado possa analisar um pedido feito pelo Ministério Público do Estado (MPE-MT), que requereu que os autos sejam remetidos à Justiça Eleitoral.

O ex-governador é alvo da 5ª fase da Operação Sodoma por suposto desvio de R$ 8,1 milhões. Além de Silval, também estão sendo investigados Silvio Corrêa, ex-chefe de gabinete, César Zilio, ex-secretário de Administração, José de Jesus Nunes Cordeiro, Pedro Elias Domingos de Mello, Valdísio Juliano Viriato, Juliano Cezar Volpato, Edésio Corrêa, Alaor Alvelos Zeferino de Paula e Diego Pereira Marconi.

O órgão ministerial requereu o encaminhamento do processo ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), alegando que a competência para julgar o caso é da Justiça Eleitoral. Diante disso, o magistrado adiou as audiências desta semana, que ocorreriam entre terça e quinta.

Os valores teriam sido utilizados para quitar dívidas de campanha eleitoral e também para financiar campanhas futuras, configurando crime de caixa 2. Em março deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que crimes ligados ao caixa dois, que sejam conexos a outros crimes como lavagem de dinheiro e corrupção, devem ser julgados pela Justiça Eleitoral.

A 5ª fase da Operação Sodoma foi deflagrada em fevereiro de 2017, para investigar fraudes em licitações, desvio de dinheiro e pagamentos de propinas pelos representantes das empresas Marmeleiro Auto Posto e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática LTDA, em benefício da organização criminosa comandada por Silval Barbosa.

De acordo com as investigações, o grupo teria desviado cerca de R$ 8,1 milhões das Secretarias de Administração (atual Secretaria de Gestão) e de Transporte e Pavimentação (atual Secretaria de Estado de Infraestrutura).

 
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