A População Ocupada (PO) no agronegócio brasileiro, cresceu 1,64% a mais que no trimestre do ano passado. A pesquisa foi realizada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), em parceria com a Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq).
De acordo com o Cepea, em termos absolutos, o total de empregados no setor agro atingiu 18,37 milhões de pessoas no segundo trimestre deste ano. O número é praticamente quase o mesmo da taxa verificada no trimestre anterior. “Já a evolução do contingente de trabalhadores do País foi semelhante, de 1,61%. Dessa forma, a participação do agronegócio no mercado de trabalho brasileiro foi de 19,68% no segundo trimestre desse ano”.
Ao analisar as variações no número de pessoas ocupadas registradas entre os segmentos que compõem o agronegócio no período analisado, o Cepea constatou em relação aos três meses anteriores, estão atrelados aos crescimentos nas populações atuantes no segmento primário, que foi de 2,48%, para a indústria de insumos 2,65%, já para a agroindústria processadora o resultado foi de 2,00%. Dentro do segmento de insumos, especificamente, a maior elevação em termos de ocupações foi verificada nas atividades de produção de fertilizantes e defensivos (13,07%).
Eles destacam que o segundo trimestre de 2019 marcou a tendência já observada nos últimos períodos no mercado de trabalho do agronegócio: “melhora no nível médio de qualificação da população ocupada e também de elevação na participação feminina no setor”.
Ao avaliar o perfil quanto à posição na ocupação e categorias de emprego, o Cepea observou que na comparação entre o segundo trimestre de 2019 e o mesmo período de 2018 houve aumento de trabalhadores atuando por conta própria (5,19%) e de empregados sem carteira de trabalho assinada (1,66%). Considerando-se o mercado de trabalho total do Brasil, entre o primeiro e o segundo trimestre, o número de empregados com carteira assinada no setor privado aumentou 0,9% e o de empregos sem carteira, 3,38%.