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Notícias / Política

02/09/2019 às 14:11

'Aprovação das contas de Taques, não significa que governo foi entregue em dia'

Carvalho avaliou que a responsabilidade da aprovação cabe aos órgãos de controle

Luana Valentim e Iury Lupaudi

'Aprovação das contas de Taques, não significa que governo foi entregue em dia'

Foto: LTV/Fernanda Leite

O secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho preferiu não polemizar sobre o parcer do Tribunal de Contas do Estado que recomenda a aprovaçao das contas do ex-governador Pedro Taques (PSDB). No entanto fez questão de lembrar que a atual gestão assumiu o governo com um déficit muito grande.

Em entrevista ao Leiagora, nesta segunda-feira (02), o secretário destacou que, desde o começo da gestão, números foram expostos mostrando a realizada do caixa do Estado e disse estar de
 consciência tranquila quanto às finanças do Estado, pois o fato de as contas de Taques terem sido aprovadas, não significa que entregou o governo com as contas em dia. “Muito pelo contrário e nós provamos em todos os balanços apresentados para a sociedade”, explicou.

Por outro lado, preferiu dizer que a responsabilidade de aprovar as contas do Executivo é dos órgãos de controle e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) tem o seu corpo técnico para fazer essas análises. No dia 6 de agosto, o ex-governador Pedro Taques (PSDB) teve suas contas referente a 2018 aprovadas no TCE após ele fazer a própria defesa perante a Corte.
 
“Agora vai para a Assembleia para proceder a aprovação dessas contas em cima do relatório feito pelo Tribunal de Contas. Cabe a esses órgãos de controle avaliarem se tem coisa certa ou errada, não tem como o Executivo fazer essa avaliação”, disparou.
 
Contas na AL
 
Na Casa de Leis, a deputada estadual Janaina Riva (MDB) foi escolhida para ser a relatora das contas de Taques. Ela declarou que pretende realizar um trabalho extremamente técnico, mas acredita que o tucano cometeu crimes de responsabilidade fiscal e improbidade administrativa porque ele contraiu no final do ano uma dívida de R$ 1,5 bilhões sem uma previsão orçamentária.
 
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