O ministro da Educação, Abraham Weintraub, que esteve cumprindo agenda em Cuiabá nesta quinta-feira (5), criticou a reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Myrian Serra. Para ele a administração dela ‘fala por si’ e que uma ‘gestão ruim pode ser disponibilizado bilhões, mas vai terminar mal’.
Ele lembra que a Universidade Federal de Mato Grosso tem o terceiro maior orçamento do estado. “ O primeiro é o governo do Estado, depois Cuiabá, e depois essa senhora administra um orçamento bilionário.[...] Quando falei com ela, a UFMT estava com uma dívida de 1 ano e meio de luz atrasada. O recurso foi liberado para pagar e não foi pago. A reitora ficou incomunicável. Eu acho que a UFMT vai se ajustar e vai ter um rumo mais positivo no futuro, vamos começar neste mês de setembro descontingenciar os recursos e tudo vai fluir. Não houve paralisação no Brasil ou ficou universidade fechada. O único caso que ficou sem luz por 6h foi aqui. Nós do MEC ligamos para companhia de energia para religar”, contou.
O ministro disse ainda que a reitora não tem credibilidade junto ao Ministério da Educação. “As universidades federais têm autonomia, mas a gente pede prestação para liberar recursos. Mas como a reitora não desenvolveu uma credibilidade com nossa equipe, a gente está soltando recursos por igual a todo mundo. Ela e ela acha que está tendo dificuldades por uma situação que é fruto da gestão que ela mesmo fez ao longo destes 3 anos desse trá lá lá que está sob a responsabilidade dela. Eu não quero falar sobre [Mirian]. Entendo que é um a preocupação da população, a universidade é importante”, contou.
Ele afirma que recursos serão disponibilizados para a universidade, porém, o mal uso do dinheiro não trará resultados. “ O recurso vai se disponibilizado, mas especificamente uma gestão ruim, pode ter bilhões que vai terminar mal. Por exemplo, a construção da Arena Pantanal, é um desperdício de dinheiro público. Então o gestor ruim, pode dar o dinheiro que for que vai terminar em um desastre”, concluiu.
Corte na UFMT
Nesta quarta-feira (4) a UFMT anunciou que fará cortes devido ao bloqueio de 30% no orçamento para poder economizar R$ 3,5 milhões e manter o ensino, pesquisa e extensão da Faculdade.
Veja o que será cortado ou contigenciado
1.ª Revisão das cotas de consumo de reprografia, de hospedagem, de passagens, de usos de serviços gráficos e correios.
2.ª Readequação de contratação de terceirizados: a) Omização dos serviços de porteiro e vigilância armada; b) Instalação de câmeras de vigilância; c) Mudança na frequência de limpeza nos contratos dos câmpus do Interior similar a Cuiabá e Várzea Grande; d) Frequência de limpeza de laboratórios e esquadrias;
3.ª Redução das ações de transporte em avidades de ensino (aulas de campo), pesquisa, extensão e administração.
4.ª Suspensão dos seguintes serviços terceirizados: a) Ligeirão no câmpus de Cuiabá; b) Funcionamento do RU no recesso acadêmico.; c) Hospedagem do Programa de Acolhimento Imediato - PAI; d) Uso de correios na modalidade SEDEX; e) Telefonia para ligações fixo-móvel e interurbano; f) Atendimento de ordens de serviços de marcenaria, serralheria, cópias de chave, mudança de mobiliário, reformas, melhorias e adequações sicas; g) Avidades de jardinagem e redução da frequência da limpeza externa (parcial); h) Aquisição de materiais de consumo de uso geral e materiais permanentes;
5.ª Redução do consumo de energia elétrica: 04/09/2019 SEI/UFMT - 1778789 - Ofício-Circular https://sei.ufmt.br/sei/controlador.php?
2/2 a) Alteração do horário de funcionamento dos setores da administração superior da UFMT (Reitorias, Pró-Reitorias, Secretarias, Escritórios, inclusive dos campi do interior) que será fixado as 7:30 às 11:30 e 12:30 às 16:30.
O custo de energia elétrica entre 17:30 e 20:30 é aproximadamente 5 vezes maior que demais horários. O horário de funcionamento da Instuição (unidades acadêmicas) permanece das 7:00 às 23:30 de segunda a sexta e das 7:00 às 11:00 aos sábados; b) Revogação da Jornada Connua de acordo com o argo 6 da resolução Consuni 15/2018: 15 setores administravos e 12 acadêmicos.
Esta medida diminuirá o tempo de funcionamento dos setores, havendo uma redução no custo de energia elétrica com iluminação, computadores e ar condicionado; c) Implantação do plano de desligamento de energia de ambientes. A Sinfra fará o desligamento de setores em horários predeterminados junto as unidades administravas, faculdades e Instutos;
d) Disponibilização de carlhas de prácas sustentáveis visando o uso racional de água e energia elétrica;
e) Adequação dos horários de prestação de serviços terceirizados ao novo horário de funcionamento da UFMT (ex.: serviço de limpeza);
f) Suspensão do uso não acadêmico do campo e quadra ao lado da SINFRA e quadras externas. Ressaltamos que essas medidas poderão resultar em uma economia de até R$ 3,5 milhões para a manutenção do ensino, pesquisa e extensão da UFMT.
