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Notícias / Política

11/09/2019 às 13:57

Pinheiro pretende ir à Justiça para receber R$ 56 mi do Estado

O prefeito insiste em um diálogo pedindo que o Estado apresente uma proposta

Luana Valentim

Pinheiro pretende ir à Justiça para receber R$ 56 mi do Estado

Foto: Reprodução da internet

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), disse nessa terça-feira (10), que travou uma guerra aberta com relação a falta de medicamentos e insumos nas unidades básicas, secundárias e terciárias na área da Saúde. A declaração foi durante uma coletiva de imprensa.

Pinheiro destacou que diminuiu bastante o número de reclamações e denúncias, afirmando que a tolerância é zero para a falta de insumos na rede. “Sei que já andamos muito, mas ainda temos muito que avançar. Estamos longe do ideal. Estamos melhorando, avançando, humanizando porque estamos dedicados, totalmente determinados a mudar a saúde pública e pensar, talvez pela primeira vez na história de Cuiabá, no mais humilde e pobrezinho”, pontuou.

O prefeito disse que reconhece a dívida com o Hospital Geral Universitário, afirmando que gostaria que houvesse reciprocidade. Ainda ressaltou que é por este motivo que está acionando o Estado pela dívida com Cuiabá de R$ 56 milhões.

Pinheiro fez um apelo dizendo que não gostaria de judicializar, mas avalia que esse dinheiro não pertence a ele e sim a saúde pública da população cuiabana que acaba atendendo a todo o Estado. “Não posso deixar de cobrar, o Estado não respondeu a notificação. Vou ter que ajuizar. Terei que dar um jeito na situação do Hospital Geral, não o deixarei parar. Só que essa é a realidade, são quase R$ 60 milhões de débitos”, explicou.

O emedebista salientou que a falta desse repasse acaba por sacrificar a saúde pública de Cuiabá. Afirmando que não irá parar de investir, mas pontua que há necessidade de haver uma sensibilidade maior do Estado.

Pinheiro disse que orientou o secretário Municipal de Saúde, Luiz Antônio Possas de Carvalho, para que insista no diálogo com o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, no sentido de ele fazer uma proposta de parcelamento da dívida.

“Vinte de três milhões, ou quinze de dois milhões. Chegue a um acordo, mas precisamos juntos nos unir para resolver essa situação para avançar e ter uma saúde pública digna e humanizada em Cuiabá, que atende a todo o Estado”, frisou.

O prefeito ressaltou que não tem interesse em instalar uma crise política com o governador, mas ‘mexeu com Cuiabá, mexeu comigo’.

Saiba Mais: Estado alega já ter pago parte da dívida com Cuiabá e débito é de R$ 39 milhões

Ele ainda fez uma proposta a Figueiredo que reiterou por diversas vezes que a dívida com o município é de apenas R$ 39 milhões. “Faça o seguinte, pague esse valor e a minha equipe senta na mesa de negociação para ver essa diferença. Se o Estado estiver certo, não tem problemas, não quero cobrar aquilo que ele não deve a saúde pública cuiabana. Mas não vou perdoar um centavo do Estado e da União que é devido a saúde cuiabana. Se for parcelado eu aceito, será tudo investido para melhorar a saúde pública cuiabana. O que não pode é não pagar e fingir que a dívida não existe”.
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