O juiz João Bosco Soares da Silva, que havia determinado a prisão do tenente-coronel da Polícia Militar, Marcos Eduardo Paccola no último domingo (2), decidiu nesta sexta-feira (13), revogar sua própria decisão e conceder liberdade ao policial suspeito de continuar fraudando registros de armas da PM, promovendo alterações no histórico da arma de fogo de número de série B27551 e número Sigma 896367, vinculada ao boletim reservado 287, em favor do grupo criminoso.
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O policial estava preso no 1º Batalhão da Polícia Militar em Cuiabá. Investigado na ‘Operação Coverage’, Paccola e outros quatro policiais são suspeitos de obstruir as investigações relacionadas aos referidos homicídios, os policiais militares articularam a alteração do registro da arma de fogo, mediante falsificação documental e inserção de dados falsos em sistema da Polícia Militar, tudo para ocultar que na data dos sete crimes de homicídios.
Paccola foi preso por suspeita de continuar alterando dados de uma arma registrada no nome dele no ambiente do Sistema de Registro de Gerenciamento de Armas de Fogo da Superintendência de Apoio Logístico e Patrimônio da corporação na data de 21 de agosto, quando foi decretada sua prisão. O advogado do policial, Ricardo Monteiro, provou que seu cliente não estava em Cuiabá.