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Notícias / Política

13/09/2019 às 17:05

‘Selma está passando por um momento difícil. Jamais gritaria com ela’, diz Flávio Bolsonaro

Acusado pela senadora Selma Arruda (PSL) de estar trabalhando nos bastidores ‘pressionando’ senadores aliados a retirar sua assinatura em apoio a criação da CPI da 'Lava Toga'

Fernanda Leite

‘Selma está passando por um momento difícil. Jamais gritaria com ela’, diz Flávio  Bolsonaro

Foto: Reprodução internet

Acusado pela senadora Selma Arruda (PSL) de estar trabalhando nos bastidorespara 'pressionar' senadores aliados a retirar suas assinaturas em apoio a criação da CPI da 'Lava Toga' para investigar integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF), o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) negou às acusações.

Selma revelou em uma entrevista à Folha de São Paulo que o filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL), chegou a gritar com ela.

"Jamais gritaria ou trataria mal a senadora Selma. Prefiro não comentar. Entendo o momento difícil que ela está passando", disse Flávio via assessoria de imprensa.

Selma revelou para a reportagem: "o que eles argumentam é que uma CPI vai trazer instabilidade para o Brasil porque vai mexer com as instituições, com a integridade delas".

E no último dia 21, Flávio ligou para ela e gritou ao telefone. "Ele estava um pouco chateado. Alguém disse para ele que nós tínhamos assinado uma CPI que iria prejudicar ele e ele falou comigo meio chateado, num tom meio estranho. Eu me recuso a ouvir grito, então, desliguei o telefone", disse a senadora.

Ela revela ainda, “gente do partido que veio com esta conversa 'olha, você tem que se aproximar do pessoal porque aí vão te ajudar'. Deste pessoal que está alvo de CPI", comentou.

Mudança de partido

Devido a pressão a senadora já está de malas prontas para migrar para o partido Podemos. As articulações para ela aderir a legenda partiu do deputado federal José Medeiros e do vice-prefeito de Cuiabá, Niuan Ribeiro.

Cassação
A senadora foi cassada por unanimidade no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) por uso de caixa 2, gastos ilícitos de recursos e abuso de poder econômico nas eleições de 2018.

Nesta semana, a procuradora-geral Eleitoral, Raquel Dodge, manifestou no processo de cassação da senadora Selma Arruda (PSL) e pede a execução imediata da sentença  com a realização de novas eleições para o cargo. O processo agora segue para o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
 
 A expectativa é de que o processo entre na pauta ainda este ano. Caso o parecer do MP seja acatado, uma nova eleição pode ser realizada até dezembro. 

Para Selma, a posição da procuradora é suspeita. “o recado mais claro" de resposta à sua decisão de não retirar a assinatura da CPI  da ‘Lava Toga’.
Com informações da Folha de SP 
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