O delegado Fausto José Freitas da Silva, da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), disse com exclusividade ao Leiagora, que José Correia Brito Filho, esposo de Kátia Oliveira Martins, de 38 anos, é o principal suspeito de ter matado a mulher no ano de 2017. O homem está foragido.
A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou nessa quinta-feira (18) por meio de exame DNA da arcada dentária que a ossada encontrada no dia 1º de setembro, em um poço de uma propriedade rural, na estrada para Chapada dos Guimarães é de Kátia. Ela estava desaparecida há dois anos.
Segundo Fausto, José Correia entrou em contato com a família de Kátia, logo depois do desparecimento da mulher, dizendo que estava na Bolívia e que sua esposa não existia mais.
“O esposo também não foi mais visto logo depois que a mulher desapareceu, mas ele entrou em contato com a família da vítima, dizendo que estaria na Bolívia e que não precisa mais procurar por Kátia, pois ela não existe mais, dando a entender que teria feito alguma coisa contra ela”, disse o delegado.
Fausto ressaltou que José Correia está foragido e o principal suspeito do crime. “Já existe muita investigação feita dentro do crime de desaparecimento, porque uma das vertentes era de que a vítima estaria morta. Então, já tem muita coisa dentro da investigação que vamos aproveitar, mas agora é uma investigação efetivamente de homicídio”, destacou.
Kátia saiu de casa junto com o José Correia, e seu filho de sete meses, dizendo que iriam dormir na casa da sua sogra. Depois disso, a mãe da mulher não teve mais contato com a filha. Ela tentou por várias vezes ligar para Kátia, mas não teve êxito. A mulher achava que a filha estava na casa da sogra e que estava tudo bem, mas no dia 19 de junho de 2017, a sogra de Kátia foi até a sua casa, junto com um homem que não conhecia.
Lá, a mulher disse que Kátia e o marido teriam ido procurar uma chácara na região do manso, para morar. Desde então, não voltaram mais e por isso foi até a casa para deixar a criança.
As investigações continuam pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP).
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