Prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), nega que vai deixar aos seus sucessores um colapso financeiro nas contas da Prefeitura devido aos últimos empréstimos realizados pela prefeitura, contratações e por conceder benefícios ao funcionalismo.
“Jamais. Sou pé no chão com equilíbrio e responsabilidade fiscal. Jamais vou deixar para Cuiabá uma bomba de efeito retardado, não permitiria isso e o futuro vai provar. Mas dinheiro público não é para ser poupado e nem gerar lucros. É para ser investido na melhoria da qualidade de vida das pessoas. O município não pode ser agiota de arrecadar lucros. O poder público tem a responsabilidade de receber os recursos pagos pelo contribuinte e reinvestir. Com a capacidade de endividamento e pagamento dentro do equilíbrio fiscal, das ótimas linhas de créditos oferecidos em âmbito pelo nacional e internacional foram dois ou 3 e não um monte de empréstimo”, garante.
Somente com o CAF -banco de desenvolvimento da América Latina – a Capital teve um empréstimo de US$ 115 milhões, cerca de R$ 500 milhões, para o financiamento das obras para os 300 anos da Capital.
Junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um empréstimo de R$ 100 milhões para Cuiabá para pavimentar mais de 20 bairros.
“O CAF vou deixar como legado, não preciso dele. Busquei o BNDS e o Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), da caixa Econômica Federal, além do Banco do Brasil. Não vu abrir mão do CAF pois, é juro baixo e prazo bom para pagar. Não quiseram mostrar a verdade do CAF por má fé dos adversários. Consegui a linha de crédito para os 2 viadutos e posso usar o CAF para outras obras de infraestrutura. Mas jamais vou deixar uma bomba para Cuiabá. Vou deixar Cuiabá com equilíbrio e sempre busquei o melhor para a Capital”, garantiu.
Ele conclui dizendo que existem pessoas espalhando 'fake news' sobre sua gestão.