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Notícias / Política

28/09/2019 às 18:21

Oposição monta cenário na praça da Câmara criticando Pinheiro

Os parlamentares usaram da praça na frente do Legislativo para colocar um boneco representando o emedebista com um terno saindo dinheiro dos bolsos

Luana Valentim

Oposição monta cenário na praça da Câmara criticando Pinheiro

Foto: Divulgação

A cada dia que passa a oposição do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara Municipal de Cuiabá se mostra mais criativa ao fazer críticas ao gestor municipal, principalmente, em casos de corrupção em que esteve envolvido.
 
Após o vereador Diego Guimarães (PP) levar ao Plenário um bolo em comemoração aos dois anos de impunidade do prefeito, ao lembrar do vídeo em que o chefe do Executivo foi flagrado colocando dinheiro de propina no bolso do paletó quando ainda era deputado estadual, agora os parlamentares usaram da praça na frente do Legislativo para colocar um boneco representando o emedebista.
 
No local haviam dois bonecos, um em pé com um terno saindo dinheiro dos bolsos representando o prefeito, outro sentado entregando o montante que representa ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa, Sílvio César Corrêa. Ao lado tem um caixote escrito ‘CAIXA 2’.
 
Sílvio foi o responsável por gravar o prefeito recebendo maços de dinheiro e os colocando no paletó.  A suposta propina paga a Emanuel seria para que ele apoiasse, na época, os projetos do ex-governador.
 
Além de Diego, os vereadores Abílio Brunini (PSC), Felipe Wellaton (PV), Dilemário Alencar (Prós) e Marcelo Bussiki (PSB) vem buscando na Casa de Leis e na Justiça a condenação de Pinheiro após o ex-governador afirmar em delação premiada que o então deputado foi um dos que recebeu propina.
 
CPI do Paletó
 
A Câmara criou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Paletó, para apurar uma suposta obstrução de justiça por parte do prefeito citado na delação premiada do ex-governador.
 
O presidente da CPI, vereador Marcelo Bussiki (PSB) lamenta que a justiça tenha 'barrado' as investigações e prejudicou os trabalhos da Comissão. Afirmando que o procedimento não era de julgamento, mas de apuração dos fatos ouvindo pessoas, pois até hoje ninguém sabe do que era aquele dinheiro que ele pegou.
 
Diego conseguiu na justiça uma ordem para que o presidente da Casa Misael Galvão (PSD) retomasse os trabalhos da CPI e nomeasse novos membros, mas o presidente exigiu que a notificação fosse entregue pessoalmente o que atrasou o andamento das investigações.
 
Notificado na última semana, Misael disse em coletiva que iria recorrer a decisão. Porém o prazo de 48h encerrou na última segunda-feira (23) e Diego novamente acionou a justiça que concedeu um novo prazo ao presidente que pode ser afastado do cargo.
 
Misael, porém, alegou por meio de nota que a CPI não é válida por conta da ausência de dois parlamentares que assinaram a CPI e hoje não são mais vereadores. "Partindo disso, se para a instalação da CPI é necessário, no mínimo, nove assinaturas, e tendo que dos vereadores que assinaram não temos mais a quantidade mínima exigida, ou seja, temos apenas 7 assinaturas, eu pergunto: Como instalar a CPI?", questionou.
 
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