Após assumir o comando do estado com 453 obras paralisadas, salários e 13º atrasados, viaturas sendo retiradas das ruas, o governador Mauro Mendes (DEM) admitiu que ainda não foi possível estabilizar 100% das finanças e projetos do estado, mas garante que esta é uma realidade do passado. A prestação de contas foi durante o VI Congresso Estadual de Vereadores na manhã desta terça-feira (01).
Questionados sobre a carência em alguns setores, como a segurança, devido às críticas recebidas por ausência de viaturas na Rotam, Mendes ressaltou que ainda não foi possível retomar 100% da frota, mas que desde janeiro nenhum veículo da frota da polícia foi retirado de circulação por falta de pagamento a fornecedores ou por falta de recurso para combustível. Situações estas que eram um cenário comum já no fim da gestão do governo Pedro Taques (PSDB).
“A falta de viatura, hoje, ainda é uma verdade e não temos em todas as áreas tudo que gostaríamos de ter. Não temos viaturas suficiente, não temos hospitais do jeito que gostaríamos, não temos ainda tudo que nós precisaríamos ter, estradas 100% asfaltadas, escolas reformadas, mas com trabalho sério e tempo para que o caixa ganhe fôlego, porque hoje não temos ainda, conseguiremos reconstruir o Estado. Mas durante este tempo não tivemos nenhuma viatura recolhida por falta de pagamento de fornecedor ou combustível”, afirmou.
Apesar de relembrar este passado sombrio que assolou Mato Grosso, Mendes fez questão de reforçar que não pretende remoer as feridas e prefere falar do futuro. “Vim para mostrar o que fizemos nestes nove meses. Todos sabem da realidade que encontramos o estado, mas estamos trabalhando para melhorar este cenário assim que o caixa permitir. Já conseguimos atingir 100 municípios do estado e queremos mostrar que Mato Grosso está retomando o ritmo e melhorando. Estamos falando das perspectivas para o estado e construindo algo positivo”, afirmou.
Mendes reforçou a importância dos vereadores para os municípios e destacou a honestidade como essencial para que desempenhem o papel de fiscalizador do Executivo, uma das principais funções dos legisladores.
