A 2ª Câmara de Coordenação de Revisão do Ministério Público Federal (MPF) enviou um inquérito policial à Procuradoria da República de Mato Grosso (PRMT) a fim de investigar um suposto grupo criminoso atuante no estado, que teria envolvimento de funcionários de bancos na prática de crimes contra instituições bancárias com a finalidade de realizar fraudes em empréstimos e obtenção de créditos.
De acordo com as investigações, a Polícia Federal abriu um inquérito policial no ano de 2015, para apurar um suposto estelionatário que aplicava golpes em cooperativas de crédito e bancos.
Consta nos autos, que o homem abria conta nas instituições, recebia a senha e o cartão, e depois enviava, via correspondência por ônibus, para outra pessoa, que seria a líder da organização criminosa. Todavia, não há registros de nomes e contas que foram utilizadas para aplicar o golpe.
O suposto estelionatário negou ter feito qualquer movimentação financeira, além de afirmar que não tinha conhecimento sobre as pessoas envolvidas no crime e os valores desviados.
Os documentos do processo foram encaminhados ao MPF por haver indícios de atuação de quadrilha especializada em falsificação de documentos públicos e particulares, além de associação com agentes públicos para a prática de fraudes em instituições bancárias e financeiras.
Todavia, o órgão ministerial remeteu a ação à Procuradoria da República de Mato Grosso, por entender que a 5ª Vara da Seção Judiciária ser a competente para processar e julgar os referentes crimes contra o Sistema Financeiro.
O pedido foi deferido pela 2ª Câmara de Coordenação de Revisão do MPF e encaminhou a ação investigativa à PRMT, que tramita em segredo de justiça.
.jpg)
