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Notícias / Agro e Economia

20/10/2019 às 09:56

Aprosoja-MT busca novas opiniões sobre uso do Dicamba

Produtores locais relataram que estão plantando soja com resistência ao Dicamba por receio de perderem parte da produção caso algum produtor vizinho esteja utilizando o herbicida

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Aprosoja-MT busca novas opiniões sobre uso do Dicamba

Foto: Reprodução

 

Para adquirir novos conhecimentos e ouvir novas opiniões sobre o uso do Dicamba na produção de grãos, o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Antonio Galvan, e o consultor técnico da entidade, Wanderlei Dias Guerra, conversaram com professores e alunos da universidade de Nebraska, em Lincoln e com produtores da região. Todos deram alerta quanto ao uso do herbicida.
 

“Fomos muito bem recebidos por alunos e professores da universidade e também pelos produtores que nos passaram muitos detalhes sobre essa tecnologia. Todos têm a mesma preocupação quanto a volatilização do herbicida Dicamba”, contou Galvan.
 

Ainda segundo o presidente, produtores locais relataram que estão plantando soja com resistência ao Dicamba por receio de perderem parte da produção caso algum produtor vizinho esteja utilizando o herbicida. “Não porque ele precisa ou utiliza o herbicida, mas porque precisa se proteger de quem aplica em volta para não queimar a lavoura dele. Ou mesmo sem utilizá-la, planta com resistência ao herbicida para que ele não atinja algum vizinho que não tenha plantado com tecnologia resistente ao Dicamba”, disse.
 

De acordo com o consultor técnico da entidade, os produtores visitados relataram ainda, que em anos anteriores houve perda na produção naqueles plantios que em que não tinham tecnologia resistente ao Dicamba. “Quando ele plantava soja não resistente registrou caso de perda de 50% na lavoura dele”, explicou Guerra.
 

“Nós realizamos essa visita, realmente para ouvir de outros produtores e pesquisadores sobre o uso desse herbicida que não nos traz segurança. Não necessitamos dessa tecnologia, portanto os riscos são muito maiores que os benefícios. Essa é uma grande preocupação nossa, já que os nossos produtores plantam soja convencional para melhorar a renda”, finalizou Galvan.
 

Direto da redação, Assessoria

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