A juíza da 7ª Vara Criminal Ana Cristina Mendes mandou soltar o empresário Valdir Piran e mais outras cinco pessoas na noite dessa quinta-feira (24), durante a audiência de custódia. Eles foram presos na terça-feira (22), durante a deflagração da operação Quadro Negro.
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Além de Piran, também foram soltos: o ex-presidente da Câmara de Cuiabá e do Cepromat, Wilson Celso Teixeira (Dentinho); o também ex-mandatário do mesmo órgão, Djalma Soares; o ex-secretário adjunto da Secretaria de Estado de Educação Francisvaldo Pereira de Assunção, o fiscal de contratos Edevanilton de Lima Oliveira e Weydson Soares Fonteles, este último detido em Brasília (DF).
Eles são acusados de terem desviado pelo menos R$ 10 milhões do antigo Centro de Processamento de Dados do Estado (Cepromat), atual Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI).
A juíza entendeu que os fatos não são contemporâneos e não existe risco a ordem publica ou aos andamentos do processo.
O caso segue em segredo de Justiça. A magistrada fixou medidas cautelares aos réus.
Postura dos policiais
A magistrada criticou a atitude dos policiais que filmaram o empresário na hora em que foi preso. Nas imagens, Piran aparece sem camisa e com o botão da calça desabotoado. Para ela, a exposição foi desnecessária.
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