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Notícias / Política

28/10/2019 às 10:05

Candidato único à presidência do TCE diz; ‘só não serei, se os afastados retornarem’

O atual presidente, Campos Neto, não pode disputar à reeleição porque regimento interno proíbe.

Fernanda Leite

Candidato único à presidência do TCE diz; ‘só não serei, se os afastados retornarem’

Foto: Reprodução internet

Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Guilherme Maluf, por enquanto, é candidato único a disputa pela presidência da Corte de Contas, com o atual presidente Gonçalo Domingos Campos Neto, como vice.

A eleição ocorrerá no próximo dia 09 de novembro e ele acredita que a única possibilidade de não virar presidente da Corte seria se os conselheiros  José Carlos Novelli, Waldir Júlio Teis, Antônio Joaquim Moraes Rodrigues Neto, Walter Albano da Silva e Sérgio Ricardo de Almeida, investigados por supostos crimes de corrupção passiva, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e organização criminosa na operação Ararat, da Polícia Federal.

“Sou candidato único e até o momento fui o único a registrar.  Não existe outra possibilidade mesmo se o regimento interno mudar para que o atual vá para a reeleição, pois, entra a questão do princípio do casuísmo [valeria somente para a próxima eleição]. Só não seria candidato único se os afastados retomarem aos cargos antes da eleição”, explicou.

Caso ocorra o retorno dos conselheiros afastados, conforme Maluf, as coisas iriam se resolver na base do diálogo. “Aí seria por bom senso. Teríamos que sentar e conversar e discutir o que é melhor para o TCE”, concluiu.

Neste mês, para facilitar a ‘vida’ do novato conselheiro, os parlamentares aprovaram a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 19/2019  que proíbe conselheiros substitutos de disputar ou votar na eleição para presidência e vice na Corte. Somente conselheiros titulares podem ocupar a cadeira da presidência e vice.

O atual presidente, Campos Neto, não pode disputar à reeleição porque regimento interno proíbe.

Afastados

Os cincos conselheiros afastados em foram citados na delação do ex-governador de Mato Grosso Silval Barbosa, na Procuradoria Geral da República (PGE) e teriam exigido propina para não atrapalharem o andamento das obras da Copa do Mundo de 2014. Conforme o ex-governador, foram desviados R$ 53 milhões de dinheiro público aos membros do TCE.

Silval afirma que foram emitidas 36 notas promissórias referentes ao valor de R$ 53 milhões.

 
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