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21/11/2019 às 09:50

Selma apresenta relatório de proposta sobre prisão em 2ª instância formulada com Moro

os senadores decidiram apoiar um projeto de lei que possui um processo de tramitação mais célere do que a PEC.

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Selma apresenta relatório de proposta sobre prisão em 2ª instância formulada com Moro

Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

A relatora da proposta que prevê a prisão em segunda instância, senadora Selma Arruda (Podemos), apresentou na quarta-feira (20) durante reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), parecer favorável ao projeto acolhendo um texto formulado por parlamentares com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Para tornar mais rápida a aprovação da proposta, os senadores decidiram apoiar um projeto de lei que possui um processo de tramitação mais célere do que a PEC. Para isso, foi resgatado um projeto de lei apresentado pelo senador Lasier Martins (Pode-RS) em 2018. 

A proposta elaborada entre parlamentares e o ministro recupera o trecho do pacote anticrime que trata sobre a segunda instância e modifica três artigos do Código de Processo Penal. O texto estabelece, como regra, que o tribunal vai determinar a execução provisória da pena ao proferir a condenação.

Pelo projeto, o tribunal de segunda instância poderá, “excepcionalmente”, deixar de autorizar a execução provisória da pena se houver “questão constitucional ou legal relevante, cuja resolução por Tribunal Superior possa levar à provável revisão da condenação”. 

“Assim, a execução da pena na pendência de recursos de natureza extraordinária não compromete o núcleo essencial do pressuposto da não culpabilidade, uma vez que o acusado é tratado como inocente no curso de todo o processo ordinário criminal, sendo observados os direitos e as garantias a ele inerentes e respeitas as regras probatórias e o modelo acusatório atual”, destacou a relatora.

Com o pedido de vista requerido hoje por alguns parlamentares, será realizada uma audiência pública para tratar sobre o assunto na próxima terça-feira, 26/11.  Entre os convidados está o ministro da Justiça Sergio Moro. A votação está prevista para quarta-feira, 27/11, e, caso não tenha nenhum recurso, a proposta segue para a Câmara dos Deputados.

 
Da Assessoria 
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