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02/12/2019 às 18:36

Fagundes acredita que chegada da ferrovia pode transformar Cuiabá em centro de distribuição

Hoje a ferrovia está paralisada em Rondonópolis, mas o contrato tem previsão para ser assinado em janeiro e, a partir daí, serão iniciadas as obras.

Luana Valentim

Fagundes acredita que chegada da ferrovia pode transformar Cuiabá em centro de distribuição

Foto: Divulgação

O senador Wellington Fagundes (PL) declarou que a Ferronorte trará grandes avanços para Cuiabá após a ferrovia ser construída, avaliando que a capital poderá se tornar um centro de distribuição. Hoje a ferrovia está paralisada em Rondonópolis, mas o contrato tem previsão para ser assinado em janeiro e, a partir daí, serão iniciadas as obras.

Fagundes destacou que a Ferronorte foi idealizada há mais de 100 anos e historicamente para Mato Grosso o senador Vicente Emílio Vuolo (in memoriam) é quem fez o trabalho e Olaci de Moraes empresarialmente assumiu o papel. E a empresa prevê a construção da ferrovia até Cuiabá depois ramal em Uberlândia, Santarém e analisa-se que o certo é que a empresa fique com trecho até Rondonópolis.

“Essa ferrovia está parada em Rondonópolis e precisamos que ela avance, mas parou em Rondonópolis porque a ferrovia não tem mais capacidade de carga. Ela está com 100% da sua capacidade porque enquanto em Mato Grosso anda a 80km/h, em São Paulo a média é 12km/h, pois a malha paulista é muito antiga e tem que passar pelo centro da cidade então é uma malha que fica emperrada”, frisou Fagundes em entrevista à Rádio Capital FM nesta segunda-feira (02).

O senador ressaltou que foi preciso fazer a prorrogação da malha paulista para que os investimentos fossem feitos em São Paulo que tem uma previsão de R$ 7 milhões para serem investidos agora de imediato e ao amplia-la há um compromisso de também fazerem um investimento inicialmente de Rondonópolis a Cuiabá e depois até Nova Mutum, Lucas e região.  

Segundo Fagundes, na semana passada, o Tribuna de Contas votou pela aprovação e até o mês de janeiro provavelmente estará sendo assinado o contrato que será executado pela empresa Rumo para dar continuidade na ferrovia que será de Cuiabá a Rondonópolis.

A América Latina Logística era dona e abriu mão e está sendo feita então uma devolução burocrática da concessão. Agora o senador avalia que é preciso criar um compromisso por parte da Agência Nacional de Transportes Terrestres, principalmente, da Rumo.  

“No caso de São Paulo, a malha paulista, por ser uma empresa privada que está fazendo as licitações e as tomadas de preço, a empresa pretende começar a obra tão logo seja assinado o contrato. Assinou em janeiro, já começam as obras. No caso de extensão para Mato Grosso, algumas obras já estão sendo feitas, por exemplo, o governador foi a Rondonópolis a pouco tempo, pois não conhecia o terminal da ferrovia que é muito importante para Mato Grosso”, destacou.

Fagundes explicou que a ferrovia tem uma importância muito grande de avançar porque a carga hoje não é só daqui para lá e por isso a importância de Cuiabá que agora já está havendo muita carga de lá pra cá principalmente nos contêineres, inclusive, a empresa já desenvolveu um sistema onde eles são transportados um em cima do outro, o que aumenta muito mais a capacidade e para isso teve que fazer investimentos, mudando as passagens das ferrovias que muitas vezes não cabiam dois.

O senador ressalta que esses investimentos já estão sendo feitos e Cuiabá poderá ser o grande centro de distribuição de mercadorias. “Quando se fala Cuiabá não é a ferrovia passando dentro do centro da cidade, ficará um pouco afastada. Em Rondonópolis a distância é de 30 km. Em Campo Grande passava praticava no centro e foi afastada. Para ampliar o selo para Rondonópolis, tem que ser feita uma nova concessão, pois foi feita a concessão quando tinha a outra empresa ALL”.

Quanto a Ferrogrão, Fagundes disse que está aguardando a aprovação da lei para ter ferrovias a partir de autorização. Ele explicou que a pretensão é que ela seja totalmente privada, o que será importante para construir ramais, além de fazer tronco privado com direito de passagem.
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