Primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, deputado estadual Max Russi (PSB), garante que o Legislativo não irá pressionar o Executivo para aumento do duodécimo após aprovação do projeto de lei complementar (PLC) que prevê o aumento da alíquota, de 11% para 14% dos servidores ativos e inativos e 28% para o patronal.
“À Assembleia ainda não discutiu, mas estamos preocupados com esse aumento e que o dobro do que os servidores irão pagar. Precisamos fazer ajustes e achar meios. Não sei se o governador irá sinalizar aumento no duodécimo, mas a AL tem condições de se adaptar e da melhor forma possível entrar no reajuste”, explicou.
Mesmo com a possível aprovação da PLC para o aumento da alíquota que deve ser votada neste ano, o parlamentar explicar que a mudança tanto da alíquota quanto a aprovação da reforma da Previdência não irão ser executadas de imediato. “Deve-se ter um prazo de até dois anos para os poderes se ajustarem”, comentou o deputado.
Reforma da Previdência
Nesta semana, o governador Mauro Mendes (DEM) desistiu de encaminhar o projeto para apreciação no parlamento neste ano. O motivo, seria porque os poderes iriam pressionar o governo por aumento no duodécimo.
O presidente do MT Prev, Elliton Oliveira de Souza, admitiu que de fato o Executivo terá que discutir o reajuste dos poderes.
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