O Mal de Parkinson é geralmente associado a tremores. Entretanto, esse é apenas um dos indícios da doença. Há sintomas que podem passar despercebidos, por falta de informação, como o passo encurtado, o olfato distorcido e a voz mais fraca. A desatenção aos sinais atrasa o tratamento da doença, que é degenerativa, crônica e sem cura.
O que define?
Aliás, o que mais define a doença não são os tremores, mas a lentidão. Assim, são quatro os sinais do Parkinson: lentidão, rigidez, tremores e perda de equilíbrio.
No diagnóstico, obrigatoriamente, o médico reúne mais de um sintoma para suspeitar da doença e pedir os exames. Ou seja, a pessoa pode ter lentidão e rigidez, sem tremor. Ou lentidão e desequilíbrio.
Sintomas comportamentais também estão associados ao Mal de Parkinson. Três deles são frequentes e, muitas vezes, desconhecidos. Um é o transtorno comportamental do sono, quando a pessoa, ao sonhar, reage muito com socos, chutes e gritos. Pode ocorrer ainda perda de peso ou depressão.
O que fazer?
Sempre que notar um desses sintomas, o ideal é procurar um médico. Em geral, a doença atinge mais pacientes a partir dos 60 anos. Mesmo assim, existem casos esporádicos de jovens com 38, 40 anos. Quanto mais precoce o início, mais grave a doença se torna. Os medicamentos retardam a progressão, mas não a curam.
Júnior Batista - Estadão Conteúdo