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Notícias / Política

22/12/2019 às 10:56

Deputado defende diretor da PJC e critica retorno de delegado transferido 3 vezes em 9 dias

O parlamentar também é contra qualquer interferência da Assembleia Legislativa no assunto e descarta tese de interferência política.

Alline Marques

Deputado defende diretor da PJC e critica retorno de delegado transferido 3 vezes em 9 dias

Foto: Reprodução Facebook

O deputado Claudinei Lopes, que é delegado em Mato Grosso, criticou a decisão que determina o retorno do colega de profissão Lindomar Tofoli à Delegacia de Combate à Corrupção e defendeu a decisão da diretoria da Polícia Judiciária Civil que assinou três portaria de remoção em nove dias contra o profissional. Ele ainda é contra a Assembleia Legislativa interferir no assunto.

Para o parlamentar, a decisão do juiz plantonista Yale Sabo Mendes enfraquece e tira a autonomia da Polícia Civil. Claudinei disse acreditar que a decisão do diretor Geral da PJC, Mário Dermeval Aravechia de Resende, foi técnica e atendeu a necessidade da instituição.

“Eu quero minha instituição mais forte. Esta decisão acaba enfraquecendo a Polícia Judiciária Civil. Entendo a necessidade da polícia e acredito que seja uma decisão técnica. Conheço quem está na direção da polícia e não acredito em interferência política. Acho que a Assembleia não deve interferir nisso. Se o delegado geral entendeu pela transferência é porque tinha interesse que ele fosse pra outro setor ou outra delegacia. Esta decisão vem enfraquecer a questão da hierarquia da PJC”, afirmou em vídeo divulgado nas redes sociais.

Leia mais: Após ser remanejado 3 vezes em 9 dias, delegado consegue liminar e retorna para Fazendária

O deputado comentou também sobre a competência dos delegados afastados e os elogiou, mas reforçou que não acredita na tese de interferência política. Lindomar ingressou com mandado de segurança na justiça alegando que os critérios para remoção não foram respeitados, além de levantar a possibilidade de perseguição política. Ele ficou 11 anos na Delegacia Fazendária.

A crise iniciou após denúncia do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) de que a Delegacia Fazendária estaria sendo usada para investiga-lo. Ele chegou a protocolar um documento solicitando a abertura de uma investigação na Assembleia Legislativa.

Na época, além de Lindomar, o delegado Anderson Veiga também foi afastado da Fazendária. Esta semana a Assembleia Legislativa aprovou a convocação dos dois delegados para prestarem esclarecimentos no plenário sobre a denúncia protocolizada pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) contra Mauro Mendes (DEM) por uso político da Delegacia Fazendária (Defaz). O requerimento foi apresentado pelo deputado Lúdio Cabral (PT). Ainda não há data definida para ida deles.
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