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Notícias / Judiciário

22/12/2019 às 17:18

Juiz nega soltar vereador de Várzea Grande preso acusado de auxiliar tráfico na cidade

A organização criminosa era responsável por comandar 90% do tráfico na cidade e o delegado diz que Calistro atuava como orientador da quadrilha.

Alline Marques

Juiz nega soltar vereador de Várzea Grande preso acusado de auxiliar tráfico na cidade

Foto: Divulgação

O vereador de Várzea Grande Jânio Calistro (PSB) não conseguiu a revogação da prisão preventiva e permanecerá preso. Isto porque o juiz plantonista de Várzea Grande, Abel Balbino, da 4ª Vara Criminal de Várzea Grande, rejeitou o pedido da defesa do parlamentar que ingressou com o habeas corpus sob alegação de que as provas são frágeis e não confirmam o envolvimento do político com o tráfico.

Calistro foi preso na quinta-feira (19) na Operação Cleanup junto com outras 19 pessoas acusadas de envolvimento com o tráfico de drogas em Várzea Grande. A quadrilha teria ligação com o Comando Vermelho.

Leia mais: Vereador usava de seu conhecimento como ex-policial para orientar quadrilha - vídeo

De acordo com o delegado titular da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, o vereador utilizada do conhecimento como ex-policial para orientar a quadrilha em como agir no município. A organização desmontada com a Operação Cleanup comandava 90% do tráfico de drogas em Várzea Grande.

O delegado também rebate a defesa e alega que tem elementos que comprovam a participação do parlamentar com o tráfico, tanto que isso foi o que motivou a pedir a prisão preventiva dele. Ele ressaltou que os elementos são constituídos por diversas provas colhidas tanto pelo Núcleo Operacional quanto pelo Núcleo de Inteligência, além de várias provas materiais e depoimentos colhidos durante 70 dias de investigações.
A menos que consiga revogar a prisão junto ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o parlamentar poderá passar o Natal na cadeia.
Em 2017, Jânio foi investigado pelo Ministério Público do Estado por empregar servidor 'fantasma' no Legislativo Municipal.
E no ano passado, o vereador foi preso por porte ilegal de arma de fogo e investigado por possível quebra de decoro parlamentar. 
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