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Notícias / Política

24/12/2019 às 13:16

Políticos tentam 'surfar' na onda bolsonarista para brigar por vaga de Selma no Senado

Medeiros, Barbudo e Galli são os nomes na disputa por apoio do presidente Jair Bolsonaro na disputa para eleição suplementar.

Alline Marques

Com a saída de Selma Arruda (Podemos) do Senado, cassada por caixa 2, abre-se uma lacuna para os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e a tendência é que os políticos que surfam na onda bolsonarista tentem aproveitar para preencher a vaga no senador. Dentre os nomes estão o dos deputados federais José Medeiros (Podemos), Nelson Barbudo (PSL) e do ex-deputado Victório Galli (Patriota).

Medeiros que já ocupou uma cadeira no Senado tentar retornar. Ele está cada dia mais afinado com o governo Federal e pode ser um dos candidatos que está realmente mais próximo do presidente. O parlamentar assumiu a vaga no Senado após Pedro Taques sair para assumir o governo do estado e depois foi eleito como deputado federal com 82.528 votos.

Presidente do mesmo partido de Selma, é possível que Medeiros conte até mesmo com o apoio dela para a disputa. Além disso, ele já é apontado como um dos favoritos para a disputa principalmente por sua proximidade com o presidente.

Outro que deve tentar se aproveitar mais uma vez da onda bolsonarista é Nelson Barbudo. Ele foi a grande surpresa da eleição passada tenso sido o mais votado eleito com 126.249 votos. Ele é produtor rural, mas ficou conhecido como youtuber gravando vídeos com conteúdo defendendo os posicionamentos do então deputado federal Jair Bolsonaro. No entanto, recentemente com o racha no PSL, o parlamentar acabou ficando mais próximo da ala do presidente da sigla, Luciano Bivar, e não apoiou o filho do presidente que queria assumir a liderança do partido na Câmara. Ele também está fora da lista dos parlamentares que foram à justiça para sair do PSL.

Barbudo garante que não tem problema de relacionamento com Bolsonaro e deve migrar para o novo partido Aliança pelo Brasil, quando a sigla for oficialmente criada.

Já Victório Galli que foi um dos principais articuladores da campanha de Selma e já declarou que foi traído pela senadora dentro do PSL agora pode voltar à cena na disputa, mas pelo Patriota. Partido conservador e com muita simpatia do presidente. Ele disputou para deputado federal e obteve 52.947 votos, mas não foi eleito. Conhecido por suas declarações polêmicas relacionadas às relações homoafetivas, o deputado conta também com apoio da igreja e espera que sua ligação com as ideologias conservadoras possam levar a obter sucesso na disputa por uma cadeira no Senado.
 
A eleição suplementar para o Senado ainda não tem data para ocorrer e a senadora ainda pode recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo assim, as articulações estão intensa para o pleito fora de época que pode ocorrer ainda no primeiro semestre de 2020. 
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