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Notícias / Judiciário

09/01/2020 às 13:35

Advogado erra arquivo e anexa contrato sexual no TJ

Era para ser uma ação de indenização por danos morais contra uma seguradora

Luana Valentim

Advogado erra arquivo e anexa contrato sexual no TJ

Foto: Divulgação

Era para ser uma ação de indenização por danos morais contra uma seguradora, mas por um erro, um advogado cuiabano acabou anexando no Tribunal de Justiça um contrato de submissão sexual. Parece familiar né?

Bom, o advogado fez o contrato para uma cliente onde ele está descrito como ‘dominador’ e ela ‘submissa’. Sim, parece muito com a triologia 50 Tons de Cinza. O proposito fundamental do documento era o de permitir a submissa, no caso a cliente, de explorar a sua sexualidade e seus limites de forma segura, é claro.

O contrato foi assinado pelas partes no dia 07 de outubro do ano passado com vigência de 03 meses.

A submissa, conforme o documento, deveria estar sempre disponível para o dominador nas noites das sextas-feiras até as tardes dos domingos, isso, durante todas as semanas.

O contrato também estabelece que a submissa é de propriedade do dominador que poderá controla-la, domina-la e disciplina-la. “O dominador pode usar o corpo da submissa a qualquer momento durante as horas designadas, ou em quaisquer horas extras acordadas, da maneira que julgar apropriada, sexualmente ou de outra maneira qualquer”.
 
Segundo o documento, cabe ao dominador treinar e orientar a submissa para que ela possa servi-lo corretamente. “O dominador pode açoitar, espancar, chicotear ou castigar fisicamente a submissa como julgar apropriado, para fins de disciplina, para seu prazer pessoal, ou por qualquer outra razão, a qual não é obrigado a explicar. No treinamento e na aplicação da disciplina, o Dominador assegurará que não sejam deixadas marcas permanentes no corpo da Submissa nem sejam provocados ferimentos que possam exigir cuidados médicos”.
 
O contrato prevê que a submissa tem que se esforçar para satisfazer e agradar o dominador. Ela também não poderá se tocar ou dar prazer sexualmente sem a permissão dele. Além de não poder olhar diretamente em seus olhos, a não ser quando for instruída, do contrário, deve permanecer olhando para baixo e chama-lo de senhor Grey. Isso mesmo, o personagem da triologia.
 
O filme, baseado nos livros, empolgou multidões de todo o mundo que o exibiu, mas esse advogado superou as expectativas.
 
Com informação do Reporter MT
 
 
 
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