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Notícias / Polícia

05/02/2020 às 10:50

Jovem encontra maconha na vagina após estupro e acusa estudante de Medicina da UFMT

A vítima diz ter sido dopada e levada para um motel. Ela relatou o caso nas redes sociais e deve procurar a polícia nesta quarta.

Luzia Araújo

Jovem encontra maconha na vagina após estupro e acusa estudante de Medicina da UFMT

Foto: Reprodução

Uma jovem usou as redes sociais para relatar momentos de terror vividos por ela e acusa um estudante de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) de estupro. O crime veio público nesta quarta-feira (05), após ela expor o caso em sua conta no twitter. 

Ela relata que o estupro aconteceu em um dia que saiu de casa depois de brigar com a mãe. Ao sair à noite ela percebeu que o celular estava sem bateria e foi procurar algum lugar para colocar o aparelho para carregar. “Ele me mandou mensagem perguntando como eu estava e se mostrou preocupado. Disse que queria me ver e nisso mandei minha localização do local onde eu estava e ele foi até mim. Ele chegou eu estava chorando muito, estava nervosa e entrei dentro do carro dele. Ele me deu um remédio e disse para eu me acalmar”, relatou a mulher no twitter. 

No primeiro momento, a vítima recusou o medicamento, dizendo que tomaria somente quando estivesse na casa de uma amiga, porém o estudante insistiu e informou que o remédio demoraria para fazer efeito. 

Para surpresa da vítima, rapidamente ela perdeu o sentido e não conseguia mais conversar com o acusado. Nesse momento, o rapaz pegou a mão da jovem e começou a passar no pênis dele, enquanto dirigia. 

Ela também relatou que o estudante mudou o caminho e a levou para um motel. “Meu celular já tinha descarregado. Pedi para usar o meu instagram no celular dele. Loguei para falar com minhas amigas e ele mandou foto do pênis para algumas delas e depois começou a falar como se fosse eu. Minha amiga me bloqueou achando que eu tinha mandado aquelas mensagens”, disse.

Depois do estupro, a jovem foi para casa de um amigo. No outro dia, encontrou uma camisinha e maconha dentro da vagina quando foi tomar banho. “Tiveram outros detalhes que eu prefiro não falar. Fui violentada quando estava psicologicamente e fisicamente vulnerável. 

A jovem deve procurar a Polícia Judiciária Civil para registrar a denúncia nesta quarta-feira (05).    

Em nota, a UFMT e a Faculdade de Medicina (FM) informaram que acompanham o caso e aguardam as investigações dos órgãos de segurança, em respeito à legislação vigente no país. A Instituição assevera que o comportamento citado na denúncia é inaceitável e incompatível com a postura esperada de seus alunos e comunidade como um todo.

Ainda em nota, a universidade explica que de acordo com o regimento de disciplina do corpo discente da UFMT, a prática de atos incompatíveis com a vida universitária e a condenação criminal definitiva por crime incompatível com a vida universitária são hipóteses passíveis de exclusão da Instituição.
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