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Notícias / Política

06/02/2020 às 09:32

Pelo menos quatro vereadores devem mudar de partido em março

A legenda que mais deve sair com prejuízo é o PSB.

Kamila Arruda

Pelo menos quatro vereadores devem mudar de partido em março

Foto: Assessoria

De olho na eleição municipal de outubro deste ano, vereadores por Cuiabá aguardam a abertura da janela partidária para trocarem de partido e iniciarem a campanha rumo à reeleição. Ao menos quatro parlamentares já estão de malas prontas para deixarem as suas siglas de origem.

A legenda que mais deve sair com prejuízo é o PSB. A sigla possui três vereadores no Parlamento Municipal. Além do presidente da Casa de Leis Misael Galvão, também integram a bancada socialista os vereadores Marcelo Bussiki e Gilberto Figueiredo, que encontra-se no comando da Secretaria Estadual de Saúde.

Enquanto o atual chefe do Legislativo Municipal já migrou para o PTB do ex-prefeito Chico Galindo, os demais devem se filiar no Democratas (DEM), partido do governador Mauro Mendes, assim que for aberta a janela partidária em março.
Vale ressaltar que, destes, apenas Misael faz parte da base de sustentação do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Bussiki integra o bloco de oposição, e Gilberto encontra-se licenciado desde o começo do ano.

Outro vereador que também está em fase de negociação com o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) é Adevair Cabral, que atualmente está filiado no PSDB. 

A ida do parlamentar tucano para a legenda já é dada como certa. O seu nome, inclusive, vem sendo ventilado como possível candidato a vice em uma eventual chapa encabeçada pelo prefeito Emanuel Pinheiro.

Além destes, o vereador Abílio Junior também analisa a possibilidade de deixar o PSC para se filiar no Democrata Cristão (DC).

Por outro lado, temos os parlamentares que já trocaram de partido. Além de Misael, outros três parlamentares já efetivaram a troca, antes mesmo de ser aberta a janela partidária por conta da cláusula de barreira. Trata-se dos vereadores Orivaldo da Farmácia, Lilo Pinheiro e Juca do Guaraná.

Nisso, o Partido Republicano Progressista (PRP) perdeu dois militantes. Lilo deixou a legenda para migrar para o PDT, e Orivaldo para o PP. Já Juca, trocou o PTdoB pelo Avante.

O fim das coligações na disputa proporcional também está preocupando os partidos políticos que, além de estar buscando reforçar os seus quadros para encarar a eleição para vereador, também estão se organizando para encabeçar a disputa majoritária para “atrair” votos.

O fim das coligações na eleição proporcional se deu por meio da aprovação de uma emenda constitucional por parte do Congresso Nacional em 2017. Pela nova regra, os partidos não poderão mais se coligar na disputa das vagas para deputados e vereadores.

A intenção é acabar com o chamado “efeito Tiririca”, pelo qual a votação expressiva de um candidato ajudar a eleger outros do grupo de partidos que se uniram.
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