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Notícias / Política

08/02/2020 às 08:35

Mauro anuncia fiscalização especial para empresa com histórico de sonegação

O governador também quer trabalhar em conjunto com a CPI da Renúncia e Sonegação Fiscal

Camilla Zeni

Mauro anuncia fiscalização especial para empresa com histórico de sonegação

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

O governador Mauro Mendes (DEM) anunciou uma caçada aos sonegadores de impostos em Mato Grosso. Para isso, deve fazer uma varredura nos dados da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). 

Mauro também anunciou que para fechar o cerco contra os sonegadores vai analisar a implantação de um decretou. Um projeto de lei que garanta um regime diferenciado de fiscalização. Serão submetidos a ele as empresas que tiverem histórico de sonegação.

“Se a empresa fez um é óbvio concluir que já fez dezena de outros. Então, a partir de um caso concreto de sonegação, essa empresa terá que ser submetida”, comentou o governador.

O anúncio foi feito em plenário da Assembleia Legislativa, na última quinta-feira (6), depois de ter sido provocado pelo deputado estadual Wilson Santos (PSDB). Ele compõe a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal, instalada na Assembleia em março de 2019.

Mauro aproveitou para pedir uma reunião com os membros da CPI para debaterem o assunto. No ano passado, relatório da Comissão apontou que apenas o setor de combustíveis teria sonegado cerca de R$ 600 milhões por ano, em Mato Grosso.

Apesar disso, cabe registrar que diversos setores já foram identificados com esquemas de sonegação. Em outubro do ano passado, a Secretaria de Fazenda e a Delegacia Especializada em Fazenda e Crimes contra a Administração Pública (Defaz) deflagraram a Operação Fake Paper, com nove mandados de prisão cumpridos.

Na época, o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, anunciou que o Estado deixou de arrecadar R$ 40 milhões. O esquema envolveu a emissão de 6,4 mil notas fiscais fraudulentas, que representavam uma movimentação de R$ 337 milhões.

Segundo Gallo, parte dos envolvidos era formada por produtores rurais, que não poderiam ser responsabilizados, caso regularizassem a situação junto a Sefaz.
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