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Notícias / Política

10/02/2020 às 07:30

Fim das coligações para proporcional faz partidos lançarem candidatos a prefeitura

A intenção é fortalecer a o partido lançando candidatos ao comando do Palácio Alencastro

Kamila Arruda

Fim das coligações para proporcional faz partidos lançarem candidatos a prefeitura

Foto: Reprodução

Diante da nova regra eleitoral, que põe fim as coligações no pleito proporcional a partir de 2020, os partidos políticos da Capital já trabalham nomes para eleição majoritária com o intuito de dar maior notoriedade a legenda no que tange a eleição para vereador.

A intenção é fortalecer a o partido lançando candidatos ao comando do Palácio Alencastro. As articulações em torno da eleição municipal enfraqueceu desde o final do ano por conta da eleição suplementar ao Senado que ocorre em 26 de abril.

No entanto, ao menos cinco legendas já lançaram pré-candidatos a disputa pelo comando do Palácio Alencastro em outubro deste ano. 

Em evento partidário realizado no final do ano passado, o PSDB chegou a lançar o nome do empresário Luis Carlos Nigro. No entanto, a eleição majoritária é um dilema dentro do ninho tucano. Isto porque, enquanto a Executiva Estadual defende a candidatura própria, a Executiva Municipal faz parte da base de sustentação do atual prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

Além do PSDB, outros quatro partidos também estão de olho do Palácio Alencastro. O MDB trabalha com a possibilidade de reeleição do Pinheiro que, por sua vez, afirma que ainda não definiu se será ou não candidato.

Diante disso, o deputado federal Valtenir Pereira (MDB) tenta ganhar espaço para se lançar como candidato a prefeito no próximo ano.

Outro que também já externou interesse em disputar a eleição para prefeito de Cuiabá é o ex-juiz federal Julier Sebastião (PDT). Ele se colocou como pré-candidato após participar de uma convenção do PDT em Brasília.

Pouco tempo depois, entretanto, o partido lançou o nome do maestro Fabrício Carvalho. O musico se colocou à disposição da legenda para disputar a Prefeitura da Capital.

Derrotado nas urnas no pleito do ano passado, o ex-deputado federal Victório Galli (PSL) também cogita a possibilidade de vir a encarar a disputa pelo comando do Palácio Alencastro. 

Já o Partido Democracia Cistão (DC) tem trabalhado no sentido de atrair o Procurador Mauro (PSol) para encabeçar a chapa em nome do partido. Figurinha carimbada nas eleições do Estado, Mauro, por sua vez, afirma que não tem pretensões políticas para 2020.

Ainda está sendo ventilado o nome da superintendente do Procon-MT, Gisela Simona, do Pros, que disputou a eleição para deputada federal no ano passado e está na primeira suplência. 

O fim das coligações na eleição proporcional se deu por meio da aprovação de uma emenda constitucional por parte do Congresso Nacional em 2017. Pela nova regra, os partidos não poderão mais se coligar na disputa das vagas para deputados e vereadores. 

A intenção é acabar com o chamado “efeito Tiririca”, pelo qual a votação expressiva de um candidato ajudar a eleger outros do grupo de partidos que se uniram.
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