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15/02/2020 às 17:14

Quarenta e três professores se formam em curso básico de Libras

O curso teve um total de 40 horas e foi ministrado pela professora doutora Beth Lopes L’astorini de Andrade, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

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Quarenta e três professores se formam em curso básico de Libras

Foto: Adilson Rosa

A primeira turma do Curso de Formação Continuada em Língua Brasileira de Sinais (Libras) encerrou suas atividades nesta sexta-feira (14.02). Foram 43 professores de 23 municípios da rede estadual de ensino que participaram do curso no Hotel Getúlio, no centro de Cuiabá.

O curso teve um total de 40 horas e foi ministrado pela professora doutora Beth Lopes L’astorini de Andrade, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A professora, que é surda, contou com a ajuda da intérprete Ivoneila do Amaral, que trabalha no Centro Educacional Apoio Deficiente Auditivo (Ceaada) de Cuiabá.

Para Beth Lopes, a vontade de aprender dos participantes foi um dos destaques do curso. “São muito bons, aprenderam muito sim. Fiquei satisfeita”, explica a professora.

Os participantes afirmaram que o resultado foi o melhor possível, pois saíram satisfeitos com o aprendizado de Libras básico durante uma semana de estudos.

A professora Cristina Alves, da Escola Estadual Dione Augusta, de Cuiabá, relata que o curso a surpreendeu, pois só tinha o conhecimento básico de Libras. “Um curso muito produtivo, pois foi além do básico. A professora que ministrou o curso demonstrou muito conhecimento”, assinala.

A professora Maria Rodrigues da Silva, viajou de Carlinda (a 762 quilômetros ao norte da Capital) para Cuiabá para participar do curso. Professora da EE do Campo Frei Caneca, Maria Rodrigues se sente gratificada com o curso.

“Consegui aprender muitas coisas. Gostaria que fossem oferecidos mais cursos como este”, ressalta.

A colega dela, Seris Guimarães, do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Almira Amorim de Cuiabá, já morou em Carlinda.

“Quando morava em Carlinda não tinha um curso deles. Maravilhoso. A professora é destaque. Um curso imperdível”.

Da cidade de Diamantino (a 208 quilômetros a médio-norte da Capital) vieram quatro professores de escolas diferentes. Para Maria Quitéria da Silva, da EE Serra Azul, o curso foi interessante porque aprendeu muito sobre a Libras.

“Muito bom mesmo. Agora pretendo ir para o nível intermediário.  A escola tem 700 alunos do ensino fundamental. A professora Célia Regina Bednorczwk sai do curso dominando a Libras. “Não sabia nada e agora já sei me comunicar”, ressalta.

O mesmo pensamento tem Aparecida Coutinho da EE Irmã Lucinda Facchini. A colega dela, Élia Nery Costa, também saiu satisfeita com o curso.

A intérprete Ironeila, explica que a Libras é uma linguagem nova e, por isso, surgem muitas dúvidas. “O segredo é observar pois é uma linguagem visual”, frisa.

O Coordenador de Educação Especial da Seduc, Sérgio Carlos da Silva, lembra que Libras, ao contrário do que muitos imaginam, não é simples mímica e gestos soltos, sendo, portanto, uma língua com estruturas gramaticais próprias.

Na avaliação do coordenador, os participantes do curso saíram satisfeito, principalmente com a qualificação do professor. “Isso impacta na formação. Então, temos um retorno excelente. Essa é apenas a primeira turma. A tendência é que todos saiam satisfeitos do curso”, comemora.
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