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Notícias / Política

19/02/2020 às 16:35

Jayme irá analisar pedido de cassação de Flavio Bolsonaro

O senador de Mato Grosso se reuniu com representantes e lideranças dos partidos que apresentaram o requerimento.

Alline Marques

Jayme irá analisar pedido de cassação de Flavio Bolsonaro

Foto: Reprodução / Twitter

A representação por quebra de decoro que pede a cassação do senador Flávio Bolsonaro está nas mãos de Jayme Campos (DEM-MT), que é o presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal e cabe a ele analisar os fatos apontados e oferecer um parecer sobre o caso. 

Jayme já encaminhou a representação à Advocacia da Casa para dar um parecer técnico sobre o pedido. Os técnicos irão analisar se há bases para o colegiado discutir o pedido de cassação do parlamentar.

A representação acusa Flávio de envolvimento com milicianos e destacam ainda a investigação sobre “rachadinha” - esquema em que ele ficava com parte do salário dos servidores - e ainda a contratação de funcionários fantasmas no período em que foi deputado estadual no Rio de Janeiro.

Apesar de as acusações serem anterior ao mandato de senadores, os autores do requerimento acreditam que haja elementos suficientes para que o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seja cassado. 

Também criticaram a postura do senador em postar, ontem, um vídeo da suposta autópsia realizada no cadáver do ex-capitão da Polícia Militar do Rio de Janeiro Adriano Nóbrega, morto em Esplanada (BA) durante uma ação policial. Nóbrega era procurado pelo seu suposto envolvimento com a milícia carioca e pela suspeita de participação na morte da ex-vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), em 2018.  


Jayme recebeu, na manhã desta quarta-feira (19), uma comitiva de parlamentares e líderes do Partido Socialismo e Liberdade (Psol), da Rede Sustentabilidade (Rede) e do Partido dos Trabalhadores (PT) que apresentaram  a representação contra Flávio Bolsonaro. 

Ele prometeu agir com lisura, transparência e sem açodamento.
Ressaltou ainda que está no sexto mandato e não tem amarrações. “Vou cumprir literalmente o que determina a lei, a Constituição Federal e o Regimento Interno do Senado oferecendo o direito da ampla defesa ao representado e recorrendo à advocacia geral da Casa, que é o órgão competente para subsidiar o andamento do processo”, disse.   

Estiveram presentes à reunião os presidentes do Psol, Juliano Medeiros; do PT, deputada federal Gleisi Hoffman; e da Rede, Pedro Ivo de Souza Batista. Também participaram da reunião o senador Randolfe Rodrigues (Rede) e os deputados federais Glauber Braga (PSOL-RJ), Fernanda Melchionna (PSOL-RS), Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Marcelo Freixo (PSOL-RJ), Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) e Ivan Valente (PSOL-SP).

 
Com informações da assessoria
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