A Proposta de Emenda Constitucional n 1°/2020, que pretende alterar a data de votação para os novos diretores da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), foi retirada de pauta na sessão vespertina dessa quarta-feira (19).
O projeto foi assinado pelas lideranças partidárias da Casa, que pretendem antecipar a votação para até setembro. Regimentalmente, a eleição deveria ser feita exatamente na primeira semana desse mês.
De acordo com o presidente da ALMT, deputado Eduardo Botelho (DEM), o texto não foi votado porque é uma iniciativa também da deputada Janaina Riva (MDB).
O parlamentar considerou que não seria justo apreciar a matéria na ausência da colega, uma vez que ela não teria a oportunidade de defender o projeto. No momento, a deputada está afastada por determinação médica, já que segue uma gravidez que exige repouso.
A proposta surgiu justamente porque, na semana da eleição da Mesa Diretora, Janaina já estaria licenciada para dar à luz.
“Eu acho que é importante nós voltarmos. Ela vai ganhar neném exatamente na semana. Acho que é uma injustiça nós deixarmos de dar esse direito para ela. O que é que vai alterar antecipar uma, duas, três semanas? Não vai alterar nada isso aqui. Eu acho que é um direito de mãe e podemos, sim, fazer isso por ela”, comentou Botelho.
Atualmente Janaina é vice-presidente da Assembleia. Ela também tem a intenção de disputar reeleição, assim como Botelho. No entanto, na nova diretoria, ela deve assumir a Primeira Secretaria.
Afastamento
Janaina não retorna à Assembleia desde o recesso natalino de 2019. Na ocasião, a deputada se descobriu grávida de gêmeos e, segundo os médicos, a gravidez exigia repouso.
No fim de janeiro, porém, ela anunciou que um dos bebês havia morrido. Em 2018 a deputada também perdeu outro bebê, quando estava de 12 semanas.
Na semana passada, Janaina publicou um vídeo em seu instagram, anunciando o sexo do bebê. Ele é um menino e vai levar o nome do pai, Diógenes, filho do senador Wellington Fagundes (PL).
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