O presidente da República em exercício, general Hamilton Mourão (PRTB), disse que um erro na ficha de filiação de um candidato de seu partido impediu que o PRTB lançasse nome na disputa para a eleição suplementar do Senado, marcada para 26 de abril.
O erro em questão seria do presidente da Aprosoja, Antônio Galvan, que estava filiado ao PDT até o início do ano. Contudo, com a decisão do partido em apoiar a candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta, Galvan deixou o grupo.
Segundo Mourão, porém, além de não preencher o tempo mínimo de filiação necessário para a disputa - estipulado em seis meses pela Justiça Eleitoral -, Galvan também teria cometido um erro na ficha e rasurado sua filiação.
“Havia uma pessoa que teria, em algum momento, se filiado ao partido, mas acabou que a ficha não tinha sido assinada corretamente, então ele não tinha a capacidade de se candidatar”, revelou, em coletiva de imprensa no Palácio Paiaguás, nesta terça-feira (10).
Enquanto isso, ele aguarda posicionamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para definir sobre o apoio aos candidatos que disputam a eleição suplementar em Mato Grosso.
“Estou aguardando o posicionamento efetivo do presidente da República. Não é uma tarefa que esteja, digamos assim, no meu escopo principal agora. As minhas energias estão voltadas para assessorar o presidente nessa questão do Conselho da Amazônia”, explicou Mourão.
O nome seria o da tenente-coronel Rúbia Fernanda de Oliveira Santos. Do Patriotas, ela deve ter seu nome lançado na convenção marcada para esta quarta-feira (11).
Até então, especulava-se quem poderia receber o apoio do presidente, que teve inegável peso nas eleições gerais de 2018. Selma Arruda (Podemos), aliás, foi a mais votada em Mato Grosso e se elegeu com apoio de Bolsonaro, o qual era seu colega de partido no PSL. Ela deixou a vaga, porém, após ter sido cassada por caixa dois e abuso de poder econômico pelo Tribunal Superior Eleitoral.
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