O Solidariedade liberou os seus filiados nesta eleição suplementar ao Senado Federal. Em convenção partidária realizada nesta quinta-feira, dia 12, a legenda deliberou por não decretar apoio a nenhum candidato, e liberar os seus filiados para apoiar quem achar conveniente.
Conforme o prefeito de Rondonópolis José Carlos do Pátio, presidente regional da legenda, o posicionamento foi tomado pensando no pleito de outubro deste ano. Isto porque, a legenda pretende lançar candidatos a prefeito em diversos municípios do Estado.
Inicialmente, os planos da sigla era lançar uma candidatura que representasse o Solidariedade e outros cinco partidos. Trata-se do Rede, PV, PSB, PT e PROS. Uma pesquisa contratada, inclusive, chegou a ser contratada pelo grupo para analisar qual seria o melhor nome para representa-los no pleito que ocorre em 26 de abril.
Acontece que, com o resultado em mãos, as lideranças das siglas não chegaram a um consenso, e o grupo acabou rachando. “Todos os partidos nos procuraram hoje, eu e o deputado Leonardo não conseguimos siar desse hotel.
Toda hora líderes oferecendo a primeira suplência de senado, a segunda suplência de senado, oferecendo apoio, isso, aquilo. Mas o partido decidiu que, já que o deputado não é o nosso senador, já que aquele arco de alianças não vingou, decidimos libera o partido, porque nós temos projetos de prefeitos”, explicou Zé Pátio.
Segundo ele, o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB) o procurou oferecendo a primeira suplência de sua coligação. “Leitão sentou comigo hoje, mas não tinha como aceitar. Se eu pego uma suplência do PSDB, engesso o partido em Juína, em Juara, por exemplo, que não vai compor com o PSDB na eleição de outubro. Então, com essa atitude, eu libero as lideranças nas regiões para adotarem a melhor postura”, finalizou.