O Partido Verde, que tem como uma de suas principais bandeiras o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, declarou apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), que é produtor rural e barão do agronegócio. Apesar de parecer um tanto quanto divergente, o pedetista aproveitou a reunião para defender a sustentabilidade e práticas de preservação.
A princípio a sigla tinha como pré-candidato o secretário municipal de Serviços Urbanos, José Roberto Stopa, mas ele acabou recuando e a sigla resolveu seguir a orientação da nacional em seguir ao lado de partidos como o PDT, PSB e Rede. Com isso, deliberaram pelo apoio ao Pivetta.
Aluízio Leite relembrou a orientação da nacional que enxerga na aliança desses partidos a construção de uma terceira via para ir na contramão da polarização entre direita e esquerda, e apesar de ser um direcionamento visando às eleições municipais, resolveram adotar para eleição suplementar ao Senado, marcada para 26 de abril. Ele lembrou ainda que chegou a se construir um arco de aliança com sete partidos, mas não houve consenso e o PV e o PSB tomaram a decisão de seguir juntos.
Stopa discursou já pedindo para que a militância do PV vá para as ruas pedir votos para Pivetta e ressaltou que a sigla não é contra o agronegócio, muito pelo contrário, entende a necessidade de produção, desde observada as questões ambientais. Ele destacou ainda falas do vice-governador em defender as reformas necessárias para o país pela divisão mais justa dos recursos entre os estados e municípios.
“Temos nossos princípios de sustentabilidade e obviamente foi amplamente discutido e não vejo problema nesta aliança. Do momento que o partido fez opção de não lançar candidatura, procuramos abrir conversas com os candidatos colocados e discutir essas propostas, uma nova forma de administrar e entendemos que o Pivetta representa esse projeto. (...) O voto para o Senado tem que ser responsável, consciente, decisivo para o bom andamento do estado. Pivetta fará diferença e vai ganhar a eleição”, afirmou Stopa.
Pivetta não perdeu tempo em falar de suas ações em Lucas do Rio Verde para a preservação do meio ambiente, disse ser criado do programa MT Legal, que retirou muitos produtores da ilegalidade e ressaltou ainda que os empresários do agronegócio precisam ter os certificados de produção sustentável para poder exportar.
“Entendemos o mundo, que quem não fizer dentro dos padrões sustentáveis não vai sobreviver nesta nova geração que vem ai muito crítica no sentido de preservar os recursos naturais. Como senador quero representar Mato Grosso e o Senado é o espaço mais importante para o estado. Me preocupa muito o caminho que estamos tomando por isso quero trabalhar pela sustentabilidade do estado e município”, afirmou.
