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Notícias / Política

15/03/2020 às 12:30

Criticado, Medeiros diz que vaga no Senado é do seu partido, mas quem dá poder é o povo

Candidata do Pros, Gisela Simona criticou políticos eleitos em 2018 que se lançaram em nova disputa

Camilla Zeni

Criticado, Medeiros diz que vaga no Senado é do seu partido, mas quem dá poder é o povo

Foto: Giuseppe Feltrin/Leiagora

Candidato ao Senado na eleição suplementar do dia 26 de abril, o deputado federal José Medeiros (Podemos) diz que precisou entrar na disputa para, além de atuar pelos interesses dos mato-grossenses, garantir que a vaga fique com o partido.

A declaração, feita na convenção do Podemos, na noite de quinta-feira (12), se dá diante da perda do mandato de sua correligionária Selma Arruda. Ela foi cassada por caixa dois e abuso de poder econômico em dezembro de 2019. 

"Essa vaga que está aberta é do partido e o Podemos quer manter a sua força no Senado”, disse à imprensa. Segundo o deputado, pesquisas realizadas pelo partido apontam que o grupo continua bem pontuado, o que teria animado os filiados. 

Apesar da declaração, Selma apenas passou a integrar o Podemos em setembro de 2019, depois de já ter tido o mandato cassado pela Justiça Eleitoral de Mato Grosso.

Naquela época, a senadora justificou a mudança de partido revelando que teria sofrido pressão da executiva nacional do PSL para que retirasse sua assinatura da CPI da Lava Toga - para investigar o Judiciário. 

Mandato de deputado
Medeiros também rebateu críticas da também candidata ao Senado, Gisela Simona (PROS). Na convenção do partido, na manhã de quinta-feira (12), Gisela criticou os políticos que acabaram de encerrar o primeiro ano de mandato e ainda assim já se colocaram na disputa para o Senado.

A candidata não citou nenhum nome, mas questionou: “É inadmissível que tenhamos, no primeiro ano de mandato, todo mundo querendo ser senador. Já é deputado estadual, já é deputado federal, já é vice-governador e quer ser senador. É o poder pelo poder”.

Se encaixam nesse quadro, além de Medeiros, o vice-governador, Otaviano Pivetta (PDT), e os deputados estaduais Valdir Barranco (PT) e Elizeu Nascimento (DC). 

Sobre o embate provocado pela candidata, Medeiros diz que respeita a opinião de Gisela, considerando que cada um pode dizer o que quer. Contanto, ele acredita que cada partido coloca “os melhores” na disputa, mas que quem dá poder é o povo.

“Eu já expliquei muito bem porque o Podemos tá fazendo. Ele é um dos partidos que tem se destacado nacionalmente pelo combate a certas práticas e é o partido que mais deu retaguarda à Lava Jato. Eu me vejo muito preparado para representar o estado de Mato Grosso. Fiz todos os embates possíveis. Agora, todo time coloca os melhores jogadores. Eu me sinto preparado para jogar em qualquer posição no parlamento e sinto que posso fazer um bom serviço”, disse.

“Meu partido me escolheu e eu não tenho porque dizer não e os adversários vão poder dizer o que quiserem. Eu respeito, mas não tem nada a ver o poder pelo poder. Poder quem dá é o povo e se o povo der esse poder, não cabe a ninguém medir isso”, completou.
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