Vice-governador e candidato ao Senado, Otaviano Pivetta (PDT) definiu o ex-deputado federal Adilton Sachetti (Republicanos) e a vice-prefeita de Cáceres, Eliene Liberato (PSB), para a primeiro e a segunda suplência, respectivamente.
Embora tenha firmado seu nome na corrida em convenção no dia 10 de março, Pivetta manteve suspense quanto aos suplentes.
Sachetti esteve presente na convenção, mas não confirmou que ocuparia a primeira vaga, assim como Pivetta informou que o grupo ainda estava fechando acordo com outros partidos.
A chapa tem ainda o apoio do PSB, MDB, PV, Cidadania e PCdoB.
O PSB chegou a cogitar lançar o deputado estadual Max Russi para a disputa, mas recuou. O partido também adiou a convenção, marcada para a manhã do dia 12, para o final da tarde, porque ainda estaria finalizando as conversas com os demais partidos.
O PCdoB também deixou para o último minuto para avisar que não iria lançar a ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Lúcia, na disputa ao Senado. Em convenção na noite de quinta-feira (12), eles anunciaram a aliança com Pivetta.
Segundo a ex-reitora, o grupo tentava negociar suplência na chapa de Pivetta, o que parece não ter dado certo. Ela também foi questionada sobre a aliança do comunismo com um dos barões do agronegócio mato-grossense, mas minimizou, explicando que o Brasil que o PCdoB quer se assemelharia aos planos de Pivetta.
Já o MDB, sob liderança do deputado federal Carlos Bezerra, apoiou de pronto a candidatura de Otaviano Pivetta. O grupo apenas sofreu um desentendimento em relação ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro. Ele teria pedido licença para apoiar o candidato democrata Júlio Campos nesta eleição. Bezerra, contudo, não liberou.