A construção de 200 leitos em um hospital no Brasil, no prazo de duas semanas, parece inacreditável para quem conhece a morosidade com a qual são tocadas as obras no país. Mas esse é um desafio ao qual se propôs o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM).
No fim da semana passada, o chefe do Executivo anunciou a construção dos novos leitos no Hospital Metropolitano, localizado em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá). Para isso, ele vai se basear no trabalho executado pela China, que conseguiu construir um hospital inteiro em 11 dias.
Os esforços, tanto orientais quanto mato-grossenses, são para preparar uma estrutura que possa receber pacientes que sejam diagnosticados com a Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus - já considerado pandemia pela Organização Mundial de Saúde.
Segundo o governo, foram adquiridos painéis isotérmicos e pré-moldados, para garantir a construção mais rápida da nova estrutura. A estrutura, adquirida diretamente com os fabricantes, teve custo de R$ 2,5 milhões. A terraplanagem do local onde serão instalados os novos leitos também já começou, na segunda-feira (23).
Enquanto constroem o "prédio", o governo também já providenciou a equipagem dos leitos, adquirindo mais de cinco mil equipamentos diversos para a unidade hospitalar, segundo a secretária-adjunta da SES, Caroline Dobes.
“O nosso desafio é fazer, no menor espaço de tempo possível, uma obra de mais de 200 leitos que serão construídos aqui. Esse hospital, dentro de poucas semanas, vai estar com capacidade para atender 260 pessoas que estiverem em situação grave”, afirmou o governador.
Depois da pandemia, segundo Mauro, o Hospital Metropolitano contará com os leitos como parte de sua unidade.
Com assessoria
