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04/04/2020 às 11:44

Venezuelanos indígenas que viviam nas imediações da rodoviária são acolhidos

Seis famílias sobreviviam em condições insalubres, em um acampamento improvisado com lonas, dormindo em redes e colchões velhos

Leiagora

Venezuelanos indígenas que viviam nas imediações da rodoviária são acolhidos

Foto: Leiagora

Após três meses, indígenas venezuelanos da etnia Warao foram resgatados e acolhidos, na manhã desta sexta-feira (03), do canteiro próximo ao Terminal Rodoviário de Cuiabá, “Engenheiro Cássio Veiga de Sá”. A inciativa partiu do vereador Luis Claudio (Progressistas), tendo em vista o estado crítico e de vulnerabilidade que se encontravam, desde o dia 01 de janeiro deste ano, aumentado neste período de pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).

Seis famílias sobreviviam em condições insalubres, em um acampamento improvisado com lonas, dormindo em redes e colchões velhos, sem água, sobrevivendo de doações.  São 14 adultos, sendo uma senhora de 70 anos de idade, considerada do grupo de risco do Covid-19, mais cinco crianças com idades entre 2 e 12 anos.

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“Eles estão naquele lugar há muito tempo, vivendo sob tendas, sol e chuva. Neste momento de pandemia resolvemos iniciar um trabalho de ajuda às famílias que estão abaixo da linha da pobreza, que são, além dos imigrantes, moradores de rua em Cuiabá, entre outros, com a criação da “Associação de Acolhimento às Famílias Carentes. Decidimos começar por eles, pois há pelo menos um mês, antes do estado de emergência e quarentena, já tinha ido até o local e combinado que iríamos ajuda-los. Então, alugamos uma casa no bairro Parque Cuiabá e fizemos a transferência das famílias para um lar com toda estrutura necessária de higiene, alimentação e acomodação”, explica o vereador Luis Claudio.

De acordo com o vereador, o processo de acolhimento depende de burocracia jurídica, para constituir a entidade, além de toda uma organização financeira, viabilização e estrutura do espaço físico. Fato, este, que torna o encaminhamento mais demorado.

A partir de segunda-feira (06) começa um trabalho junto ao Centro de Referência e Assistência Social (CRAS), do município, para viabilizar a possibilidade de emprego e qualificação dos homens e mulheres, após passar a quarentena, e assim possam prosseguir com o auto sustento.
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