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Notícias / Política

09/04/2020 às 14:10

Misael vai contra Emanuel e defende abertura do comércio

O presidente da Câmara se sente pressionado já que é liderança dos camelôs que estão proibidos de funcionar

Alline Marques

Misael vai contra Emanuel e defende abertura do comércio

Foto: Câmara de Cuiabá

O presidente da Câmara de Cuiabá, vereador Misael Galvão (PTB), resolveu contrariar o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e saiu em defesa da abertura do comércio na capital. A defesa foi feita durante a sessão plenária desta quinta-feira (9). 

Misael é aliado de primeira hora do prefeito e tem comprado brigas que geram desgastes, mas como liderança também dos camelôs, ele está sendo pressionado para cobrar a flexbilização das medidas de combate ao coronavírus. 

O petebista defende a reabertura de todo o comércio sob a justificativa de que a medida tem causado prejuízo a diversas famílias, e ainda irá refletir em uma queda brusca na arrecadação do município. 

Para tanto, o parlamentar afirma que irá abrir um debate sobre o assunto com o prefeito, tendo em vista que ele já foi procurado pelo segmento para promover essa intermediação. “Nos reunimos recentemente com o segmento do comércio, com representantes de organizações, ouvindo o clamor e as sugestões da categoria. Já repassei ao prefeito todos os pontos abordados por meio de ofício, e aguardo uma reunião com ele pra tratar sobre isso ainda essa semana”, enfatiza o presidente.
 
A proposta dos comerciantes é abrir as portas das 9h às 17h, respeitando todas as normas da Organização Mundial de Saúde. Também pedem o retorno ao horário normal de funcionamento de supermercados e lojas de conveniências, e a liberação para funcionamento normal de restaurantes com limite de capacidade em 50% ou que tenham no mínimo 1,5m de distância entre as mesas.

No que tange ao transporte coletivo, as entidades pleiteiam o aumento de 30 para 50% da frota, com restrição de capacidade, a fim de evitar aglomerações.
“O prefeito tem deixado aberto o diálogo e vamos levar a discussão para que o ele possa flexibilizar. Entendemos que temos que cuidar da saúde, mas não podemos esquecer de quem gera emprego, renda, quem contribuir com a cidade. Então, temos que chegar a um consenso para que fique bem para todos
. O comércio não consegue permanecer fechado. Não tem como pagar funcionários e nem pagar os impostos”, finalizou.

Misael afirma que também recebeu representantes do segmento religioso. Os templos religiosos e igrejas em geral estão proibidos de realizar qualquer celebração de forma presenciais. “Também sentamos com o segmento religioso, que também deram algumas sugestões que também foram repassadas ao prefeito”, acrescentou. 
 
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