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Notícias / Agro e Economia

23/04/2020 às 14:17

Auxílio emergencial para agricultores familiares segue para sanção presidencial

Emenda que altera o acesso ao beneficio para os produtores rurais, proposta pelo presidente da FPA, Alceu Moreira e, pelo deputado Zé Silva, foi mantida

Leiagora

Auxílio emergencial para agricultores familiares segue para sanção presidencial

Foto: Assessoria FPA

O auxílio emergencial de R$ 600 criado pelo governo federal para dar suporte as famílias brasileiras em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) vai beneficiar agricultores familiares em todo país. O plenário do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (22), o substitutivo da Câmara dos Deputados ao Projeto de Lei 873/2020, que prevê a concessão do benefício.

A matéria havia sido alterada na Câmara dos Deputados, onde acataram a emenda que altera o acesso ao beneficio para os agricultores familiares proposta pelo presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Alceu Moreira (MDB-RS) e, pelo deputado Zé Silva (Solidariedade-MG). Então, a proposta precisava voltar para o Senado, para que as mudanças fossem avaliadas e aprovadas pela primeira Casa. Agora a matéria segue para sanção presidencial.

Segundo o deputado Alceu Moreira, assim que sancionada, a proposta vai permitir o acesso ao benefício aos agricultores familiares, além de instituir originalmente a Renda Básica de Cidadania Emergencial e ampliar benefícios aos inscritos no Programa Bolsa Família e aos cadastrados no CadÚnico, em casos de epidemias e pandemias.

O deputado Zé Silva ressaltou que a alteração foi fundamental para que o auxílio emergencial possa ser acessado pelos agricultores familiares, impactados pela diminuição de circulação de pessoas em feiras e mercados. “São mais de 5 milhões de agricultores familiares no Brasil e desses mais da metade não tem um canal de comercialização. Precisamos dar essa resposta rápida já que o agricultor produz e leva o alimento para a mesa de todos nós”, destacou.

Cerca de 70 milhões de pessoas serão beneficiados. Com o novo texto, também poderão receber as três parcelas de R$ 600 mães adolescentes e trabalhadores informais que, em 2018, tiveram renda superior a R$ 28,6 mil, excluídos da proposta original. Pais solteiros passam a ter direito ao dobro do valor, R$ 1,2 mil, mesma regra adotada para mães chefes de família e mães maiores de 18 anos.
Assessoria FPA
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