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24/04/2020 às 09:01

Fiemt pede liberação da atividade industrial em Cuiabá

Um dos principais argumentos é que a indústria opera em geral de portas fechadas, sem gerar aglomeração de pessoas com alto controle de quem acessa os ambientes internos

Leiagora

Fiemt pede liberação da atividade industrial em Cuiabá

Foto: Reprodução

A Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) encaminhou ofício à prefeitura de Cuiabá solicitando alterações no decreto 7.886/20, que institui o plano de retomada das atividades econômicas no município. O principal questionamento da Fiemt é quanto ao funcionamento das atividades industriais.

O decreto definiu o funcionamento das indústrias por apenas três dias na semana, com turnos máximos de 10 horas. A Fiemt pondera que essa definição é inviável e desnecessária. Um dos principais argumentos é que a indústria opera em geral de portas fechadas, sem gerar aglomeração de pessoas com alto controle de quem acessa os ambientes internos.

Além disso, as interações da indústria com o ambiente externo acontecem no recebimento de insumos e matéria-prima, que podem operar seguindo protocolos de trabalho seguro.

A Fiemt também atesta a impossibilidade de adaptar grande parte das atividades industriais aos turnos propostos no decreto. Entre os exemplos citados pela federação, estão os setores de laticínio e metalurgia, em função das características específicas, como a eficiência térmica, tempo necessário para aquecimento e resfriamento, ligação de motores etc.

No ofício, a federação destaca ainda o apoio e orientação do Sesi MT para que as indústrias desempenhem suas atividades com segurança, seguindo todas as recomendações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial de Saúde (OMS), com ações presenciais, visitas técnicas às indústrias para análise do ambiente de trabalho na prevenção da Covid-19, bem como materiais disponíveis no site fiemt.ind.br/coronavirus.

“A definição do decreto ficou extremamente inadequada para o funcionamento típico das indústrias e solicitamos à prefeitura mais flexibilidade para que a indústria possa trabalhar”, afirma o presidente do Sistema Fiemt, Gustavo de Oliveira. Ele ressalta que a instituição defende a reabertura gradual e segura da atividade econômica, sempre de acordo com os indicadores de saúde, e com definição de protocolos de segurança que precisam ser seguidos pelas empresas que voltarem a atuar.

“Por meio do Sesi MT, lançamos a campanha Trabalho Seguro e um programa completo para apoiar e orientar quem precisa reabrir as portas ou seguir trabalhando com o máximo de segurança possível. Porém, é necessário que o município reveja alguns pontos, como a restrição do transporte público, por exemplo. Permitir a reabertura das atividades, ainda que parcialmente, e manter apenas 30% da frota de ônibus é um convite à aglomeração de pessoas. Ampliar os ônibus em circulação, garantir a higienização deles e também dos pontos de ônibus são ações vitais para que a população esteja segura também nos deslocamentos, não apenas no ambiente de trabalho e em casa”, afirma o presidente.

 
Da assessoria
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