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Notícias / Política

26/05/2020 às 10:42

Mauro reconhece prejuízo de suspensão de aulas e marca reunião para discutir retorno

Já são dois meses de suspensão das atividades escolares, adotada no dia 23 de março

Camilla Zeni

Mauro reconhece prejuízo de suspensão de aulas e marca reunião para discutir retorno

Foto: Tchélo Figueiredo/Secom

Desde as primeiras medidas de prevenção ao avanço do novo coronavírus em Mato Grosso, adotadas no dia 23 de março, já são dois meses de suspensão das atividades escolares.

Cobrado, o governador Mauro Mendes (DEM) diz reconhecer o prejuízo que a falta de atividades traz, mas afirma que o Estado tem trabalhado para mitigar os efeitos da decisão e uma reunião deve ser feita nos próximos dias para definir o retorno das aulas.

Segundo o governo, a secretária de Estado de Educação (Seduc), Marioneide Kliemaschewsk, tem buscado alternativas e soluções para que o retorno das atividades aconteça dentro do protocolo preconizado nessa situação de pandemia em razão do vírus. 

“As aulas continuam suspensas em todo estado. É um prejuízo que a gente está tentando minimizar, mas tem o desejo de retornar com segurança o mais rapidamente possível", disse o governador. "Existe uma pré-agenda para a primeira semana de junho, mas isso vai se confirmar, entre sim ou não, no início da próxima semana”, revelou, em entrevista à Rádio Difusora, de Cáceres, na manhã desta terça-feira (26).

O retorno das aulas no início de junho já era cogitado pela secretária Marioneide. Ela informou em outra ocasião que pretendia adotar a volta gradativa das atividades, mas a definição de uma data iria depender da garantia de que seria possível adotar medidas de prevenção ao vírus nas escolas. 

Por enquanto, uma das maneiras encontradas pela Seduc para suprir a falta das salas de aula é a transmissão dos conteúdos via TV Assembleia, que passou a ser adotada no dia 18 de maio. Além disso, segundo o governador, a Seduc disponibiliza apostilas para os estudantes que não têm acesso à TV e internet.

A Seduc também participa de uma comissão na Assembleia Legislativa que acompanha o assunto. Um calendário de retorno das atividades presenciais, de forma gradativa, ainda não foi acordado entre os membros da comissão, porém.

Para o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, contudo, ainda não seria possível garantir uma data para esse retorno.

Em entrevista coletiva nesta manhã, Gilberto lembrou que, como Marioneide destacou, a volta às aulas depende que o Estado esteja apto a adotar as medidas de prevenção ao vírus. A exemplo, a disponibilidade de equipamentos de segurança, redução do número de alunos em sala e distanciamento entre as cadeiras.

“É importante frisar, contudo, que adotando as medidas necessárias não haverá maior risco no retorno às aulas”, acrescentou.
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